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A semana que passou: o atentado de Boston, Venezuela, Paraguai, OGX, e mais

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Foi provavelmente o assunto mais falado da semana, justificadamente. A questão principal parece ser, por que os EUA são alvos desses atentados? Mas é improvável que obtenhamos a resposta, principalmente se dependermos da cobertura e das análises da nossa mídia. E “nossa” aqui tem o sentido de mundial. O site Mashable tem uma excelente matéria, apontando os principais erros da cobertura que foi feita no pós-atentado. Confira lá.

Aqui entre nós, a capa de Veja é um bom exemplo do atual estado de perplexidade da mídia, que parece não saber mais que papel desempenhar. Assuntos como o atentado de Boston, a confusão na Venezuela, a questão da inflação brasileira (a revista não tinha trazido esse assunto, e lhe dados ares trágicos, para a capa da edição anterior?), tudo foi relegado para um segundo ou terceiro plano e a capa trouxe de volta um assunto que já havia sido explorado, as relações da ex-secretária de Lula, sem acrescentar nenhuma informação relevante. Vá entender!

Ainda no campo político, tivemos o anúncio da recontagem de 46% das urnas na Venezuela e a eleição no Paraguai. Horacio Cartes foi eleito novo presidente do país vizinho. O empresário entrou no Partido Colorado em 2009 e conseguiu em apenas três anos se tornar sua liderança e vencer neste domingo as eleições com 45,91% dos votos.

Mas vamos à economia. Ou melhor dizendo, ao Petróleo. Segundo informações do jornal Folha de São Paulo, a Petrobras seria um dos alvos de negociação de Eike Batista para salvar as contas das empresas do grupo X. Além da estatal, a russa Lukoil e a malaia Petronas também estariam negociando com o brasileiro.

Nessa mesma área, tivemos a presidente da Petrobrás, Graça Foster, palestrando na FGV (SP) e afirmando que “companhia de petróleo não é para qualquer um”. Ela enalteceu o aprendizado de 60 anos da empresa e disse, sem citar nomes, que  “não é para qualquer executivo falar que vai fazer uma companhia de petróleo, chegar lá e fazer. Não é para dois, três anos.” Foster  lembrou que a maior parte do crescimento da produção diária, de 2 milhões para 4 milhões de barris de petróleo por dia, entre 2010 e 2013, virá do pré-sal e elogiou a taxa de sucesso nas descobertas na camada profunda. Em suas próprias palavras, “a taxa de sucesso da Petrobras no pré-sal é e 84%. Se juntarmos com as outras áreas (no mar e na terra) é de 64%. No mundo, uma excelente taxa é de 30%”

No campo da aviação, a GOL anunciou uma medida polêmica – e a nosso ver – extremamente arriscada. Para economizar 1,9 milhão de reais em combustível por mês, a empresa conta com a ajuda dos pilotos. Caso consigam reduzir o tempo de voo lançando mão de alternativas como o não acionamento do reverso (dispositivo que ajuda a frear), os profissionais ganharão um bônus correspondente a 3,3% do salário mensal. 

Outra empresa brasileira com problemas de pouso foi a Embraer. Acusada de utilizar softwares sem licença, a empresa chegou a um acordo com a Microsoft para não ser processada. Segundo a Folha de S. Paulo, a companhia brasileira concordou em pagar 10 milhões de dólares. 

Reproduzido de A Zona de Desconforto

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