A semana que passou: quanto a fraude vai custar para a VW? E outras questõe

Nuvens carregadas são vistas sobre um símbolo Volkswagen no portão de entrada da fábrica da empresa em Wolfsburg , Alemanha“A esperteza quando é muita, cresce, fica grande, vira bicho e come o dono.”

Esse conhecido provérbio é de origem portuguesa, mas deve haver muitos acionistas da Volkswagen se perguntando como seria sua tradução para o alemão.

Se você não sabe do que estou falando, significa que não leu a nota publicada aqui mesmo neste blog no sábado anterior, 19/9, e que republiquei neste sábado, 26/9 (e também não acompanha minha página A Zona de Desconforto – a nota está lá desde a sexta 18). Então vou reproduzir a explicação que foi publicada na seção Carros do portal UOL:

“No início desta semana, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos abriu uma investigação penal contra a montadora alemã por conta de um software utilizado pela marca para fraudar resultados de testes de emissão de poluentes em quase 500 mil automóveis movidos a diesel naquele país. A fraude foi descoberta por pesquisadores da Universidade West Virginia. Com o escândalo, representantes da Volkswagen, nos EUA e também na Europa, admitiram o esquema e informaram que o dispositivo eletrônico equipa mais de 11 milhões de automóveis movidos a diesel feitos pela marca e suas subsidiárias (como Audi e Seat, por exemplo) em todo o mundo. Desde que o caso se tornou público, as ações da Volkswagen acumulam queda de 20%, com expectativa de prejuízos na casa de bilhões. A cúpula da montadora já separou 6.5 bilhões de euros para custear as primeiras despesas, e espera multa de até US$ 18 bilhões só nos EUA.”

Quer mais? Neste sábado, muitos países anunciaram que os modelos diesel da marca não seriam mais vendidos. Na verdade, a esperteza de um “pequeno grupo de pessoas [que] causou um enorme prejuízo à Volkswagen”, nas palavras de Bernd Osteloh, que representa os trabalhadores no Conselho de Acionistas da VW, está afetando toda a indústria de automóveis a diesel. 

E ainda tem a questão de quanto isso vai custar para a reputação – e a imagem de marca – da Volkswagen.

Outra indústria com problemas é a de compras coletivas. Nesse caso, porém, o problema não foi uma questão de falhas individuais, mas do próprio modelo que tudo indica está próximo do esgotamento. O fato concreto é que o Groupon, a empresa pioneira em “daily deals”, anunciou o corte de 1.100 funcionários, principalmente na área de vendas – o coração da empresa, também chamada de “deals factory” – e de atendimento ao consumidor.

Em relação ás boas novidades, a Apple finalmente lançou a nova versão do sistema operacional para seu relógio inteligente, OS2. Segundo Matthew Manzarino, do TechCrunch, esqueça o que havia até agora, pois o Apple Watch que você conhecia até agora era como se fosse um “beta testing”. O novo sistema, diz ele, vai mudar não apenas nossa vida digital, mas também nossa vida física.

E o Google não está parado. Os jornalistas especializados receberam convites para um evento na terça, 29. Será a primeira grande conferência de imprensa desde que Sundar Pichai tornou-se CEO da empresa. O que vem por aí? Um novo dispositivo Nexus? Muitas outras novidades? Façam suas apostas.

Fontes: Exame, Uol/Carros, Feedspot Today, TechCrunch

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