A resposta pode significar a sobrevivência de todo o ecossistema publicitário, afirma pesquisador da Universidade de Virginia
O evento eMarketer Attention! 2015 foi aberto por uma palestra de Matthew B. Crawford, autor de “The World Beyond Your Head: On Becoming an Individual in an Age of Distraction” e pesquisador da Universidade de Virginia, que falou sobre o que é ser um consumidor naquilo que alguns veem como um mundo de anunciantes. Segundo ele, há razão para preocupação e o crescimento dos bloqueadores de anúncios deveria funcionar como um alarme para despertar a indústria sobre o mal que fazem a si mesma quando utiliza mensagens invasivas, irritantes e irrelevantes. Ele chamou a atenção para o fato de estarmos usando todos os espaços possíveis como espaços publicitários, mas o fato de você poder colocar um anúncio em todo lugar não quer dizer que você deva fazer isso. Essa proliferação leva ao aumento da possibilidade de más experiências – e as más experiências individuais podem colocar em risco todo o ecossistema. Fonte: eMarketer
Em 2016, empresas terão que priorizar experiência do consumidor, afirma especialista
Se você quer ganhar a corrida da era do consumidor, 2016 será um ano chave, afirma Carrie Johnson Fanlo, da Forrester Research. Segundo ela, o mercado move-se agora em uma velocidade nunca vista antes – alimentado pelas expectativas cada vez mais exigentes dos consumidores e por fatores disruptores – e as empresas precisam aceitar esse ritmo como norma. Nesse cenário, o sucesso dependerá primordialmente de manter obsessivamente o foco no consumidor. Por isso, sugere ela, é necessário intensificar as iniciativas voltadas para a experiência do consumidor, aceitando-a como a prioridade estratégica número um. Não será uma jornada fácil, porém. Vai exigir principalmente dos diretores de marketing uma liderança forte, pois o desafio de construir uma visão única do cliente é enorme, principalmente considerando que, nos últimos anos, acumulou-se tecnologias não integradas em call centers, unidades de negócios, equipes de marketing e linhas de produtos. Fonte: Advertising Age
Pesquisa: maioria das empresas ainda usa os dados de forma genérica e não efetiva
Os diretores de marketing da maioria das empresas está se transformando em um cientista de dados, mas os resultados concretos do marketing orientado a dados ainda não são totalmente claro. Ainda assim, a tendência na direção do uso cada vez mais intensificado de dados continuar uma vez que eles acreditam que, usados corretamente os dados terão efeitos positivos permanentes sobre as vendas. Essa é a essência de um novo estudo realizado pelo IAB e o Winterberry Group, publicado nesta quarta-feira, 28/10. Os resultados da pesquisa sugerem que a principal razão dos dados não estarem movendo mais firmemente a agulha na direção dos objetivos gerais das empresas é porque os profissionais envolvidos ainda estão descobrindo como usar esses dados mais eficazmente. Muitas empresas estão tentando usá-los de forma genérica em vez de usá-los da forma específica que atenda as próprias metas. “Nas mãos de usuários sofisticados, os dados de audiência podem representar uma fonte valiosa de vantagem competitiva, acionando, de forma mais profunda e acionável, insights sobre o consumidor e a segmentação ideal dessas audiências”, afirmou Jonathan Margulies, do Winterberry Group. Fonte: Venture Beat