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As 8 tendências: Esferas de Status I



Iniciando o relato das tendências a capitalizar em 2008, de acordo com o site TrendWatching, lembro que uma das tendências que eles indicaram para 2007 foi chamado de Status Lifestyles Trend, Ou seja, a tendência de cada vez mais se consumir em busca de status.


Agora, eles vão um pouco mais longe e afirmam que o fenômeno a prestar atenção é a mistura de estilos de vida, atividades e comportamentos adotada por consumidores que procuram por reconhecimento por parte de grupos e cenas.


Concretamente, eles listam algumas dessas esferas.


ESFERA TRADICIONAL


O consumo tradicional envolve comprar mais e/ou coisas melhores do que os outros consumidores. E essa tendência continua viva. Na realidade, a arena de consumo em 2008 ainda mostrará centenas de milhões de consumidores que querem consumir mais e que ambicionam coisas que brilham, que aparecem e fazem aparecer. Mesmo se (e eles dizem que é um grande SE), o consumo menos espalhafatoso assuma um papel mais preponderante nas sociedades de consumo maduras, ainda há uma multidão (e põe multidão nisso) de classes médias emergentes na China (200 milhões em 2010, 315 milhões de chineses em 2015!), Índia, Rússia, África do Sul, Turquia, Nigéria, Vietnam, Indonésia, México e (last but not least) Brasil que vão pegar essa tocha com fé e orgulho.


Mesmo sem considerar essa ascensão global de classes médias, o número de Indivíduos com Alto Poder de Consumo (IAPCs) já criam um impacto relevante no consumismo. Vejam estes números do 2007 World Wealth Report, feito pela consultorias Merrill Lynch e Capgemini:



  • O número de ultra-IAPCs – pessoas com ativos líquidos de pelo menos 30 milhões de dólares, excluindo residência principal e consumíveis – cresceu 11.3% para 94.970.

  • As BRIC (Brazil, Russia, India e China) continuam a desempenhar importantes papéis na economia global. China e Russia estiveram entre os dez países com mais rápido crescimento de IAPCs. A China hoje tem 345.000 pessoas nessa condição e a Rússia, 119.000. O Brazil (120.000) e a India (100.000) também apresentaram crescimento forte.

Com tanta (nova) riqueza e receita disponível pelo mundo, não apenas há muita oportunidade de ganhar dinheiro vendendo produtos premium, mas també há uma necessidade constante de redefinir essa categoria, pois se milhões têm acesso a esses produtos premium, eles perdem parte do seu valor, na medida em que a razão de ser deles é oferecer algo a que os “outros” não têm acesso. A abundância está criando uma espécie de “desespero por status” por parte de pessoas com alta capacidade de consumo.

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