E se há 10 anos existisse o Twitter?

Observatório da Imprensa:

  Há 10 anos, quando terroristas atacaram os EUA na manhã de 11 de setembro, muita gente soube pela televisão. Pessoas presas dentro das torres do World Trade Center, em Nova York, usaram seus telefones celulares para ligar para parentes e amigos. Pessoas nas ruas e em prédios próximos registraram muitas imagens. Mas o compartilhamento de informações com o mundo era mais limitado do que é hoje, na era das redes sociais na internet.

Em artigo no Vancouver Sun [10/9/11], a jornalista Gillian Shaw compara o sistema de comunicação na época dos atentados de 2001 com o a tragédia, julho passado, na Noruega. Enquanto o assassino Anders Breivik caçava vítimas em um acampamento de verão na ilha de Utoeya, jovens em fuga postavam alertas online e descreviam para o resto do mundo a situação de terror que viviam naquele momento. Houve ainda quem usasse as redes para avisar que estava bem ou pedir ajuda para encontrar pessoas desaparecidas.

Em março, logo depois do terremoto e tsunami que devastaram parte do Japão, o Google usou sua página de resposta a crises para publicar informações relativas ao desastre, incluindo uma ferramenta de busca de pessoas.

Nos ataques de 11 de setembro de 2001, ligações e mensagens de voz foram o principal meio de comunicação, e mesmo esta comunicação foi prejudicada por conta dos sistemas de telefonia sobrecarregados – tanto pelo aumento no tráfego como pelos danos causados à infraestrutura. Mensagens de texto ainda eram limitadas comparadas a hoje, quando centenas de milhares delas são trocadas diariamente. Acessar contas de e-mail via celular também era algo raro.

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