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Em 2016, Inteligência Artificial vai se tornar Real?

2016: The Year of AI Made RealO LinkedIn tem um canal chamado Big Ideas & Innovation que reúne contribuições de profissionais de marketing e tecnologia sobre o que acreditam ser as ideias e tendências que darão forma ao ano que vem. Um deles, Blake Irving, do GoDaddy, compartilhou uma conversa que teve, no mês passado, com Grady Booch, cientista-chefe da IBM. E o tópico principal foi como a Inteligência Artificial está sendo aplicada em nossos lares e em nossas vidas.

A conversa foi particularmente interessante porque, afinal, trata-se da IBM e de seu cérebro artificial, o Watson, que é uma realidade, seja derrotando concorrentes no popular programa de TV Jeopardy a ajudar oncologistas em tratamentos ajudar oncologistas em tratamentos ajudar oncologistas em tratamentos ajudar oncologistas em tratamentos ajudar oncologistas em tratamentos e até mesmo na criação de uma “comida científica”, que transforma velhas receitas em pratos inteiramente inovadores. É possível que, em relativamente pouco tempo, peças do Watson, como o sintetizador de fala, a análise de questões e seus principais algoritmos, ajude a montar um sistema realmente senciente, mas hoje a inteligência do Watson é aplicável apenas a problemas muitos específicos que busca soluções específicas.  

Em 2016, isso pode mudar, acreditam Blake e Grady.

Muito além da frota do Google

As instâncias mais óbvias da IA aplicada serão em nossos carros, escreve Blake. Ele lembrou que na CES de 2015 a Mercedes apresentou seu F015, um carro sem piloto que parecia ter saído direto de um filme de sci-fi. “Se você me perguntasse na ocasião”, confessou, “eu teria direto que ainda estávamos há anos da direção autônoma, com exceção da frota privada do Google. Apenas 10 meses depois, os Tesla não apenas estão estacionando sozinhos como estão realmente dirigindo de forma autônoma nas ‘freeways’  – embora apenas naquelas mais bem sinalizadas. A Inteligência Artificial nos Teslas ainda não consegue ler os semáforos ou os sinais de pare, mas pode ler a sinalização de velocidade, evitar obstáculos e informar insistentemente quando precisa de assistência humana. Mais importante, tudo indica que os proprietários de Teslas não precisarão esperar anos pelos aperfeiçoamentos. As atualizações, como a leitura de semáforos, por exemplo, poderão ser feitos de forma praticamente automática.”

E a Inteligência Artificial nos carros não ficará limitada às estradas. Para enfrentar o tráfego das cidades, sistemas  como o Active Assist, da BMW, e Pilot AssistPilot Assist, da Volvo, estão programados para virem com seus modelos 2017 – e não se deixe enganar pelo número, eles serão lançados no segundo semestre do ano que vem.  

Um assistente pessoal que realmente oferece assistência

A segunda área na qual a IA vai se tornar real para muita gente, aposta Blake, é a de assistentes e automação. Nos últimos anos, tecnologias como a do Siri, tiveram um ritmo de adoção lento, como resultado dos limites de sua inteligência prática, mas a aquisição pela Apple do aplicativo Cue, em 2013, tornou o assistente mais inteligente – embora as interações ainda pareçam mais com uma coleção de buscas web do que com uma conversação real com um ajudante inteligente.    

O desafio é dar a esses sistemas a capacidade de analisar a linguagem natural. Segundo Blake, se ele perguntar a Siri em quanto tempo chega no trabalho, o sistema vai usar o GPS do seu telefone, detalhes do trabalho em seu cartão de visita e informações do trânsito para dar uma boa estimativa do tempo que será gasto. No entanto, se ele perguntar em quanto tempo chega ao trabalho se pegar a autoestrada 101, o sistema cai. E a questão é simplesmente inimaginável se acrescentarmos algumas hipóteses do tipo “se eu estivesse em Hong Kong agora em meu hotel preferido, em quanto tempo chegaria no aeroporto”. Mas isso, diz ele, vai mudar logo.

No meio do ano, a SoundHound (uma empresa da região de San Francisco que está trabalhando para transformar fala em entendimento e significado) liberou demos de um assistente móvel que pode analisar questões complexas e até questões múltiplas de uma vez. O sistema lidou facilmente com questões como “qual a população da capital do país onde a Space Needle está localizada?”, ou “quando o sol vai nasceu dois dias antes do Natal em 2012 em Toquio?”

Outro assistente altamente focado é o Amy, da X.ai. Ele vai estar disponível provavelmente em 2016. Amy descreve-“se” como “seu assistente pessoal com IA para agendar reuniões. Você interage comigo como faria com outra pessoa – e eu farei todo o ping-pong tedioso via email que ocorre para agendar uma reunião.” E isso, diz Blake, não é exagero. Em sua primeira experiência com Amy, ele não percebeu imediatamente que era um sistema de Inteligência Artificial. A interação foi feita inteiramente em linguagem natural e se não houvesse um rodapé, explicitando o sistema, ele jura que não saberia.

Em resumo, o tipo de IA que vimos em Minority Report e outras obras de ficção científica pode ainda estar longe, mas muita coisa vai ocorrer no ano que vem. Ele pode ser, como dizem, o primeiro ano do resto de nossas vidas.

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Em 2016, Inteligência Artificial vai se tornar Real?

2016: The Year of AI Made RealO LinkedIn tem um canal chamado Big Ideas & Innovation que reúne contribuições de profissionais de marketing e tecnologia sobre o que acreditam ser as ideias e tendências que darão forma ao ano que vem. Um deles, Blake Irving, do GoDaddy, compartilhou uma conversa que teve, no mês passado, com Grady Booch, cientista-chefe da IBM. E o tópico principal foi como a Inteligência Artificial está sendo aplicada em nossos lares e em nossas vidas.

A conversa foi particularmente interessante porque, afinal, trata-se da IBM e de seu cérebro artificial, o Watson, que é uma realidade, seja derrotando concorrentes no popular programa de TV Jeopardy a ajudar oncologistas em tratamentos ajudar oncologistas em tratamentos ajudar oncologistas em tratamentos ajudar oncologistas em tratamentos ajudar oncologistas em tratamentos e até mesmo na criação de uma “comida científica”, que transforma velhas receitas em pratos inteiramente inovadores. É possível que, em relativamente pouco tempo, peças do Watson, como o sintetizador de fala, a análise de questões e seus principais algoritmos, ajude a montar um sistema realmente senciente, mas hoje a inteligência do Watson é aplicável apenas a problemas muitos específicos que busca soluções específicas.  

Em 2016, isso pode mudar, acreditam Blake e Grady.

Muito além da frota do Google

As instâncias mais óbvias da IA aplicada serão em nossos carros, escreve Blake. Ele lembrou que na CES de 2015 a Mercedes apresentou seu F015, um carro sem piloto que parecia ter saído direto de um filme de sci-fi. “Se você me perguntasse na ocasião”, confessou, “eu teria direto que ainda estávamos há anos da direção autônoma, com exceção da frota privada do Google. Apenas 10 meses depois, os Tesla não apenas estão estacionando sozinhos como estão realmente dirigindo de forma autônoma nas ‘freeways’  – embora apenas naquelas mais bem sinalizadas. A Inteligência Artificial nos Teslas ainda não consegue ler os semáforos ou os sinais de pare, mas pode ler a sinalização de velocidade, evitar obstáculos e informar insistentemente quando precisa de assistência humana. Mais importante, tudo indica que os proprietários de Teslas não precisarão esperar anos pelos aperfeiçoamentos. As atualizações, como a leitura de semáforos, por exemplo, poderão ser feitos de forma praticamente automática.”

E a Inteligência Artificial nos carros não ficará limitada às estradas. Para enfrentar o tráfego das cidades, sistemas  como o Active Assist, da BMW, e Pilot AssistPilot Assist, da Volvo, estão programados para virem com seus modelos 2017 – e não se deixe enganar pelo número, eles serão lançados no segundo semestre do ano que vem.  

Um assistente pessoal que realmente oferece assistência

A segunda área na qual a IA vai se tornar real para muita gente, aposta Blake, é a de assistentes e automação. Nos últimos anos, tecnologias como a do Siri, tiveram um ritmo de adoção lento, como resultado dos limites de sua inteligência prática, mas a aquisição pela Apple do aplicativo Cue, em 2013, tornou o assistente mais inteligente – embora as interações ainda pareçam mais com uma coleção de buscas web do que com uma conversação real com um ajudante inteligente.    

O desafio é dar a esses sistemas a capacidade de analisar a linguagem natural. Segundo Blake, se ele perguntar a Siri em quanto tempo chega no trabalho, o sistema vai usar o GPS do seu telefone, detalhes do trabalho em seu cartão de visita e informações do trânsito para dar uma boa estimativa do tempo que será gasto. No entanto, se ele perguntar em quanto tempo chega ao trabalho se pegar a autoestrada 101, o sistema cai. E a questão é simplesmente inimaginável se acrescentarmos algumas hipóteses do tipo “se eu estivesse em Hong Kong agora em meu hotel preferido, em quanto tempo chegaria no aeroporto”. Mas isso, diz ele, vai mudar logo.

No meio do ano, a SoundHound (uma empresa da região de San Francisco que está trabalhando para transformar fala em entendimento e significado) liberou demos de um assistente móvel que pode analisar questões complexas e até questões múltiplas de uma vez. O sistema lidou facilmente com questões como “qual a população da capital do país onde a Space Needle está localizada?”, ou “quando o sol vai nasceu dois dias antes do Natal em 2012 em Toquio?”

Outro assistente altamente focado é o Amy, da X.ai. Ele vai estar disponível provavelmente em 2016. Amy descreve-“se” como “seu assistente pessoal com IA para agendar reuniões. Você interage comigo como faria com outra pessoa – e eu farei todo o ping-pong tedioso via email que ocorre para agendar uma reunião.” E isso, diz Blake, não é exagero. Em sua primeira experiência com Amy, ele não percebeu imediatamente que era um sistema de Inteligência Artificial. A interação foi feita inteiramente em linguagem natural e se não houvesse um rodapé, explicitando o sistema, ele jura que não saberia.

Em resumo, o tipo de IA que vimos em Minority Report e outras obras de ficção científica pode ainda estar longe, mas muita coisa vai ocorrer no ano que vem. Ele pode ser, como dizem, o primeiro ano do resto de nossas vidas.

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