É isso aí: o email marketing já deve ter completado15 anos, ou vai completar a qualquer momento a partir de agora. A data de aniversário exata eu não sei, mas a atividade é certamente anterior ao web marketing, pois já havia gente trocando emails e tentando vender coisas por email antes que a rede fosse liberada para uso comercial.
Em vez de comemorações, que tal levantarmos alguns pontos que ainda geram discordância no meio?
O primeiro ponto tem a ver com o conceito de permissão: Opt-In Simples vs. Opt-In Duplo. Vamos ver os argumentos favoráveis a cada um deles.
Opt-In Simples – Muitas empresas que oferecem emails e mesmo anunciantes acreditam que é permissão suficiente quando o consumidor potencial informa seu endereço de email na assinatura de um newsletter, por exemplo, ou em uma promoção. O argumento, nesse caso, é que maior é melhor, então por que correr o risco de uma mudança de opinião fazer perder clientes potenciais?
Opt-In Duplo (também conhecido como Opt-In Confirmado – Essa tática obtém menos endereços (as empresas que alugam listas adoram escrever que têm milhões de nomes!), mas certamente serão nomes com mais qualidade, porque o processo de confirmação eliminar endereços incorretos ou colocados maliciosamente. Nesse caso, qualidade é o ponto chave e a sua lista, apesar de menor, terá melhores índices de retorno.
O segundo ponto é a questão dos boxes nos formulários – se devem estar marcados ou não. Eis os argumentos?
Box pré-marcado – Você sabe do que estou falando, aqueles formulários que já vêm com a opção de receber informações da empresa “e de nossos parceiros” com x. Ou seja, você obrigado o destinatário a desmarcar o box, confiando que a inércia jogue a seu favor. Nem preciso dizer que os defensores dessa tática são defensores também do Opt-In Simples, embora o contrário não seja necessariamente verdade.
Box não marcado – Mais cedo ou mais tarde, isso será obrigatório. As associações, Abemd entre elas, já se movem para gerar códigos de conduta que buscam evitar uma reação mais forte do público e do governo.
O terceiro ponto, talvez o que tenha respostas menos claras, é a remoção ou a retenção de não respondentes. A questão é que todas as listas de emails contêm um percentual significativo, e crescente, de assinantes inativos, que não abrem nem clicam as mensagens por um tempo determinado, 12 ou 18 meses, em geral. O debate, cada vez mais aceso, é se esses nomes devem ficar “hibernando” ou serem removidos de uma vez.
Remoção – O argumento parte do financeiro, ou seja, o fato de enviar milhares ou milhões de emails custa caro. Além disso, os portais principalmente estão bloqueando cada vez mais os envios em massa, o que torna esse custo além de alto ineficiente. Removendo os endereços, você pode analisar melhor os retornos e a eficiência de sua lista.
Retenção – O argumento também é financeiro e o mesmo do início do parágrafo acima: emails, individualmente, custam pouco. Nesse caso, dizem os defensores desse argumento, se você deletar assinantes sem que eles explicitamente peçam estará jogando fora o dinheiro que gastou para adquiri-los.
E vocês, o que acham?