A Grande São Paulo constitui a maior metrópole do hemisfério sul do nosso planeta. E, por isso mesmo, tem um ecossistema extremamente frágil.
Até mesmo gestos bem intencionados, muitas vezes, colocam em risco o delicado meio ambiente em que vivemos – e a saúde de todos nós.
Um exemplo disso foi a implementação das novas rotas de aproximação ao Aeroporto de Guarulhos implantadas no final de 2013.
O objetivo era racionalizar o tráfego aéreo, encurtando as trajetórias nos cones de aproximação do aeroporto. Na prática, porém, o que ocorreu foi a permissão para os aviões voarem mais baixo sobre o Parque Estadual da Serra da Cantareira, colocando em risco a existência da maior floresta urbana do mundo, um bem natural único, reconhecida como Patrimônio da Humanidade e parte fundamental da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo.
Além de tudo, ao não levar em consideração as variáveis ambientais na elaboração do novo sistema de rotas, a medida contrariou normas da legislação em vigor, em particular as da Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, que cuida da Política do Meio Ambiente.
Os municípios mais afetados são evidentemente aqueles onde o Parque está localizada – São Paulo, Mairiporã, Guarulhos e Caieiras. Mas os demais municípios da região também serão afetados, pois ela funciona como um autêntico pulmão, impedindo a degradação da qualidade do ar.
Ainda há tempo de reverter isso. Basta apenas um pequeno gesto de um número relativamente pequeno de pessoas – uma assinatura em uma petição ao Ministério Público Federal – para que sejam tomadas as providências necessárias e utilizar outras soluções – há outras soluções! – para a racionalização do tráfego aéreo na região.
Não perca nem um segundo! ASSINE AGORA!
Mesmo que você more em uma cidade longe da Cantareira, pode entender a nossa aflição e se solidarizar conosco. Assine a petição!
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