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Jornal do futuro e mudança do foco de YouTube – notas do AdNews para um bom final de semana



Murdoch: “o jornal do futuro será lido em uma tela”


29/05/09




Aos 78 anos, Rupert Murdoch, mostra que de tradicional não tem nada. Presidente do grupo News Corp., o executivo acredita que todos os jornais impressos serão digitais em 10 ou 15 anos. A afirmação foi feita nesta quinta-feira (28), durante uma entrevista ao canal Fox Business Network.

Segundo infomações da AFP, com a crise e queda mundial do formato impresso, as publicações serão obrigadas a cobrar por seu conteúdo online, ou não vão sobreviver.


O magnata prevê que esse novo formato de consumo de mídia ficará pronto em breve. “Este novo jornal eletrônico deverá estar pronto dentro de dois ou três anos, mas levará 10 ou 15 anos para que o público se acostume a ele. O jornal do futuro será lido em uma tela, atualizada a cada uma ou duas horas.”


O presidente da News Corp. também anunciou medidas para cobrar as edições internet dos jornais. “O leitor terá que pagar para ter acesso a seu jornal favorito”, declarou. A News Corp. é proprietária dos jornais americanos Wall Street Journal e New York Post, os jornais ingleses Times e Sun, e o The Australian, entre outros.

Murdoch também afirmou que as melhores companhias eletrônicas do mundo já estão trabalhando para desenvolver esse modelo e dar continuidade ao projeto.

 


YouTube muda foco e busca conteúdo profissional


29/05/09




Dono do mais acessado portal de vídeos do mundo, o Google ainda se preocupa. Embora o YouTube seja sucesso do ponto de vista de audiência, ainda não consegue traduzir essa popularidade em lucro. A saída? Passar a apostar em conteúdo profissional e menos em vídeos amadores, fórmula básica do site até agora.

“Algumas emissoras pagam fortunas para ter seus shows e eventos [on-line]. Estamos incorporando conteúdo profissionalmente produzido, com a Nike e o Ronaldinho [por exemplo], fazendo as pessoas irem aos jogos”, afirmou Reyes, durante evento em São Paulo. A declaração foi concedida à Folha Online.

Dados divulgados em abril pela empresa Screen Digest mostram que o rival do YouTube, o Hulu, está longe de ter a mesma audiência que o site do Google. São 8,5 milhões contra 89,5 milhões, respectivamente. No entanto, em termos financeiros, o menos popular leva a melhor. A Screen estima que o Hulu gere US$ 65 milhões de investimentos com propagandas nos EUA, dos quais US$ 12 milhões se converteram em lucro líquido. Já o YouTube, gerou US$ 114 milhões –mas sem nenhum lucro.

Entre os planos de Reys está usar o site de vídeos como forma de “nortear a informação. Segundo ele,  “Isso inclui acordos com emissoras televisivas, estúdios, promoção. É uma mudança de foco, da direção na qual pensamos”.

De olho na nova estratégia, no mês passado, o YouTube fechou contrato com estúdios de Hollywood para criar canais oficiais das produtoras norte-americanas.

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