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Logotipos. Começa a mudar a maneira de pensá-los/construí-los?

Primeiro, foi o logo das Olimpíadas de Londres, no ano que
vem. Mais importante do que o ousado, mas discutível, e discutidíssimo, visual
da marca, detestado pela maioria das pessoas para mim, o importante foi o
conceito que levou à construção: a marca era destinada primariamente ao público
jovem, ligado em vídeos, clipes, games, ou seja, era para ser vista
preferencialmente tridimensionalmente e em movimento.

A reação negativa foi mais do que compreensível, era
esperada. Mas mudanças estruturais profundas desse tipo são inevitáveis no tempo.
Afinal, o conceito de “marca visual”, de “logotipo”, surgiu em um tempo no qual
víamos tudo bidimensionalmente (fora a realidade, claro), em um suporte
impresso, inicialmente uma cor e depois ganhando quatro cores. Tentativas de
dar profundidade às imagens (os primeiros “3Ds”) eram truques, dribles “da vaca”,
que não tocavam o x da questão. As novas tentativas, de estúdios como Wolff
Olins e The Green Eyl, são dribles “pedalada”: na direção do gol e sem que o pé
sequer toque na bola.

O novo exemplo dessa nova maneira de pensar/construir
logotipos/marcas é o do MIT Media Lab: um logotipo algorítmico, criados pelos
designers E. Roon Kang e Richard The. A base é muito simples: as três cores
básicas mais o preto. O “design” na verdade é um conjunto de regras que definem
uma grade onde três formas se sobrepõem. Eis como Richard The o explica:

“A nova identidade visual do MIT Media Lab é inspirada pela
comunidade que o forma: pessoas altamente criativas e com todos os tipos de backgrounds
reúnem-se, inspiram uns aos outros e desenvolvem colaborativamente uma visão do
futuro.

Esta oferta única do
MIT Media Lab está refletida no design do logo. Cada uma das três formas simboliza
uma contribuição individual e a forma resultante representa a conseqüência desse
process: uma constante redefinição do que a mídia e a tecnologia significam
hoje.

O Media Lab foi além
da noção tradicional de mídia, com seus pesquisadores trabalhando em areas que
vão da interação humana com o computador à neurobiologia e nanotecnologia. Seja
já o que ´media´signifique, está sendo e sera definida neste local pelos
próximos 5, 10, 20 anos. O logo algorítmico é um esforço para capturar esse dinamismo.”

A explicação visual
está no vídeo abaixo (se não conseguir enxergá-lo, clique aqui.):

 

Fontes: www.Blue Bus.com.br,
www.BrandFlakesForBreakfast.com, www.atissuejournal.com,www. psfk.com

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