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Marcas financeiras entram em colapso

Aproveitando que estamos no final de mais uma semana ´punk´ para o mercado financeiro – e eu estou bem no olho do furacão, cuidando do marketing de uma corretora de ações – veio bem a calhar o artigo que recebi hoje do Media Post.

Começa logo com a opinião, mais do que respeitável, de Laura Ries, presidente da Ries & Ries (todo mundo já ouviu falar de Al Ries, da teoria do posicionamento, etc., certo? Então). Disse ela: “no momento, a opinião dos consumidores a respeito de todas as marcas financeiras está muito negativa. É como quando ocorre um acidente com uma grande companhia aérea – as pessoas ficam com medo de todas as companhias aéreas, porque são todas iguais – todas podem ter acidentes.”

Robert Passikoff, principal executivo da Brand Keys, uma consultoria de Nova York focada em fidelidade do consumidor, acredita que as marcas financeiras levarão de 5 a 10 anos para reconstruir a confiança do consumidor. “As pessoas estão extraordinariamente zangadas com essas empresas”, diz ele. “A crise alterou radicalmente a percepção do consumidor sobre as empresas financeiras. O valor de bancos e instituições financeiras é o mais baixo que eu já vi.”

Eu sou mais otimista. Caso a situação seja resolvida, claro, acredito que a confiança no setor pode voltar. Algumas marcas, porém, já viraram pó – Merrill Lynch, dá para acreditar? – e outras terão o mesmo destino até o final da crise.

Veremos, como dizia o cego.

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