Neste cenário, cada pessoa passou 44 horas conectada à rede, número que sobe para 66 horas quando considerada a navegação por aplicativos, como Messenger, por exemplo. Apenas assistindo a vídeos amadores, estima-se que os internautas tenham gasto uma hora e cinco minutos por mês.
De acordo com a pesquisa AdRelevance – que monitora a publicidade veiculada na internet nacional – em dezembro foram contabilizadas cerca de 4,5 mil campanhas realizadas por 1.784 anunciantes. Entre as categorias que se destacaram como as que mais realizaram ações na internet estão empresas do setor de finanças e investimentos, telecomunicações e automóveis. “Juntas, as três categorias somam quase a metade dos investimentos publicitários na web”, conta Cris Rother, diretora executiva do Ibope Nielson Online. Os maiores anunciantes de 2009 foram, respectivamente, Bradesco, Unilever Brasil, Coca-Cola, Fiat e Itaú.
Mídias Sociais
Atento à expansão das redes sociais e do interesse do mercado em entender a navegação dos brasileiros por esses ambientes, o Ibope começará a trabalhar em março com duas ferramentas específicas para geração de insights.
A proposta é replicar o trabalho com métricas já realizado pela Nielsen nos Estados Unidos e aprofundar o estudo de comportamento dos internautas nas redes sociais.”
Na página do Google Buzz, as explicações são bem diretas: siga automaticamente as pessoas com as quais troca mensagens e bate-papos, compartilhe atualizações, fotos, vídeos e inicie conversas. O interessado pode também utilizar o novo serviço no celular (com Google Maps e informações de um buzz “perto de você”).
No blog, o Google vai além. A empresa esclarece que já havia dado passos rumo à mídia social, com a criação de features especiais para seus produtos. Ela lembra ainda do Open Social, plataforma aberta que permite a criação de aplicativos. Com a propagação das ferramentas de comunicação online, acrescenta o Google, as redes sociais explodiram de tal forma – vide o Twitter – que elas estão transformando o mundo, deixando-o mais conectado e ajudando as populações a compartilhar informações.
Conforme salienta o blog, a crença da companhia presidida por Eric Schmidt é que a organização dessas informações de modo a “encontrar relevância em meio ao barulho” tornou-se um desafio de larga escala. Desafio que o Google afirma ter condições de enfrentar por conta da experiência que tem.
O novo produto ainda está em implantação. Além disso como ele está associado ao Gmail e é preciso ter um perfil criado no Google (onde o usuário estabelece que ferramentas sociais pretende compartilhar), é provável que diversos internautas atraídos pela novidade fiquem a ver navios por ora. Insatisfação que, sem dúvida, irá parar nas páginas do Twitter ou Facebook. Por sinal, a hashtag #googlebuzzfail já está ativa no Twitter.”