No caso do Facebook, a história é outra: o portal (será que dá para continuar chamando-o assim, considerando a dimensão que tomou?) vai se tornando cada vez mais ubíquo de uma forma sutil, absorvendo e retrabalhando todas as características da web. Um detalhe claro: enquanto a AOL partia de sua base de assinantes, paga!, o FB surfa no grátis. Até quando, nos perguntamos, considerando que nem tudo continua grátis por lá? Vocês conseguem ver as implicações desse agigantamento, os riscos embutidos?
Mas leiam a notícia.
Transforme o Facebook em central de empregos
Se o Facebook já era referência na hora de se procurar emprego – tanto que empresas chegam a pedir a senha do site aos candidatos -, agora pode se transformar em uma espécie de central de indicações.
Isso porque o site especializado em busca por vagas Monster.com.br estreou um aplicativo na maior rede social do mundo que ajuda os usuários a construir uma imagem corporativa.
Chamado de BeKnown, o app mostra ao candidato vagas que combinem com as informações postadas no Facebook, como experiências profissionais e contatos.
Ao ser contatado pelo aplicativo, o internauta pode manifestar interesse, então seus dados são encaminhados ao empregador.
“As pessoas dedicam muito tempo ao Facebook e, ao mesmo tempo, as empresas tentam encontrar ferramentas criativas e produtivas para se conectar aos potenciais talentos”, disse o gerente mundial de produtos da Monster Worldwide, Tom Chevalier, em entrevista à agência Reuters.
Toda a interação da rede se transforma em pontos para os candidatos, que ganham emblemas conforme suas experiências, realizações profissionais e qualificações. E essa informações podem ser confirmadas pelos próprios contatos.
“Se uma das pessoas com quem você está conectado confirma uma de suas qualificações, isso representa um selo de aprovação”, explicou Chevalier.
O BeKnown foi lançado em junho, mas atualizado com a ajuda das páginas de universidades. Elas permitem que as pessoas se conectem com colegas e ex-alunos e, assim, vejam vagas que postaram.
Se o emprego é publicado por meio do aplicativo, a universidade frequentada pelo dono do anúncio replica a informação automaticamente. “Os usuários visualizam a vaga, sabem em que ano a pessoa que oferece o cargo se formou e podem conversar com ela profissionalmente”, finalizou o executivo.