Guarde esta data: 11 de fevereiro de 2016. Provavelmente, no futuro, ela será considerada no uma das datas mais importantes da história da ciência.
Uma equipe de astrofísicos que realiza pesquisas com um equipamento de US$ 1,1 bilhão, chamado Laser Interferometer Gravitational-Wave Observatory (LIGO) anunciou que finalmente detectaram ondas gravitacionais, as flutuações no tecido do espaço-tempo que Einstein previu um século atrás.
Alguns físicos ouvidos pelo Los Angeles Times disseram que isso é tão grande quanto a descoberta, em 2012, do bóson de Higgs, a “partícula de Deus”.
Outros discordam: é maior!
“Só é comparável a Galileu pegando o telescópio e olhando os planetas”, exclamou Abhay Ashtekar, físico teórico da Penn State (e que não fez parte da equipe que descobriu as ondas gravitacionais). “Nossa compreensão dos céus mudou dramaticamente.”
Todos concordam que a descoberta dessas ondas, criadas por colisões violentas no universo, abre as portas para uma nova maneira de observar os cosmos. Para eles, é como transformar um filme mudo em um filme falado, porque essas ondas são a trilha sonora do cosmos.
Leia também em A Zona de Desconforto:
TEAMVIEWER É INTEGRADO AO PAINEL DO AVIRA ONLINE ESSENTIALS
NOVO APP USA SMARTPHONES PARA DETECTAR TERREMOTOS