Empresas jovens têm pouca margem de erro. Erros cometidos no início pode afundar uma empresa antes mesmo que ela chegue em alto mar. Segue abaixo uma lista de 10 erros que jovens e pequenas empresas cometem, preparada por David Calendas, blogueiro da revista Fast Company.
- “Beber do próprio red bull” – ou seja, criar asas, superentusiasmados com o seu produto/serviço, pensar que seu produto/serviço é mais especial do que os consumidores percebem.
- Não validar a demanda do mercado – ou seja, pensar que seu produto/serviço é um “campeão” antes de se assegurar que há uma base sólida de pessoas que concorda.
- Começar a trabalhar com os consumidores muito tarde – ou seja, só envolver os consumidores quando o produto/serviço está pronto para venda.
- Subestimar a dificuldade de penetrar no mercado – ou seja, não despender o esforço sufuciente para atingir os consumidores e fazê-los experimentar o produto/serviço.
- Superestimar a exclusividade do produto/serviço – tem a ver com o primeiro erro, mas se refere especificamente a não considerar seriamente a concorrência, sendo que concorrência pode ser outro produto/serviço ou seja lá o que os consumidores estão utilizando no momento.
- Subestimar o esforço necessário para construir o produto/serviço – ou seja, prometer que vai para o Mercado antes de terminar de fato o produto/serviço.
- Contratar o tipo errado de pessoas – ou seja, do tipo “big shots” de grandes empresas que estão acostumados a ter um staff para ajudá-los a fazer seu trabalho.
- Sem foco – ou seja, ser tentado por projetos paralelos e esquecer de dedicar todo o foco à principal proposta de valor de sua empresa.
- Não precificar corretamente – colocar um preço mais baixo ou mais alto em seu produto/serviço pode inibir a adoção.
- Não ter uma visão de longo prazo escalável – ou seja, não ter flexibilidade. Isso pode ser um problema para futuras vendas.
Como bonus, bem no espírito empreendedor do “prometa menos, entregue mais”, eis dois erros adicionais cometidos por jovens empresas:
- Nunca acabar o produto/serviço – ou seja, a syndrome do “nunca ter tempo para fazer direito, mas sempre ter tempo para fazer de novo”. Refazer constantemente o produto/serviço, mas nunca acabá-lo.
- Não deixar que os funcionários se divirtam – infelizmente, é uma qualidade comum a muitas – apesar do que se lê por aí.
Se você quiser comentar seus próprios erros (ou de outros), sinta-se à vontade para enviar comentários.
