Sua empresa tem seu próprio aplicativo móvel? Se a resposta for sim, pense com cuidado antes de responder à minha próxima pergunta: ele tem atingido os objetivos propostos, que devem ter envolvido, nas fases de planejamento e implementação, a melhoria das operações e o retorno sobre o investimento?
Se a resposta for não, é provável que você esteja considerando a criação de um app. Nosso conselho é ir com cuidado. Seguir a manada é fácil, mas é importante se questionar seriamente sobre o sentido mais profundo da decisão.
Que há um movimento de manada não há dúvida: uma pesquisa da Clutch, empresa de inteligência voltada para o mercado B2B, com 355 gestores de pequenas e médias empresas descobriu que 67% dos entrevistados disseram que planejam ter (ou já têm) um app móvel.
O problema, comenta Richard Harris, editor executivo da App Developer, é que a maioria das empresas ainda estão criando apps que não fazem praticamente nada. Funcionam apenas, critica ele, como um cartão de visitas móvel.
Harris sugere que PMEs, principalmente, deveriam fazer algumas perguntas básicas antes de tomar a decisão de começar a construir um app:
- Qual a função que o app deve cumprir, além de ser um cartão de visita móvel?
- Eu estou reinventando a roda?
- Eu não deveria me concentrar em primeiro atualizar meu website, que é o mesmo de dez atrás?
- Será que acrescentar um leitor de RSS ou uma ferramenta simples como uma calculadora não cumpriria o mesmo papel de um app?
- Quem vai manter o aplicativo?
- Haverá um ciclo de “releases” para se acrescentar regularmente mais recursos e, portanto, mais valor ao app?
O fato é que, mesmo os apps de grande sucesso, como o do Starbucks, ou o app de compra da Amazon, não fazem de fato nada que não pudesse ser feito sem a necessidade de uma interface móvel. É o caso, portanto, de pensar um pouco mais e buscar alguma solução própria – e apropriada.