Pós-NRF I: vem mais tecnologia nos próximos 3 anos do que vimos nos últimos 15

Você olha em volta e pode até achar difícil de acreditar. Mas se estivesse ontem no auditório do Renaissance Hotel, em São Paulo, ouvindo a palestra de Dagoberto Hajjar, CEO da Advance Consulting, sobre a recente conferência da National Retail Federation, não teria dúvidas. Até porque, salvo algumas exceções, não se trata de utopia, as tendências apontadas pelo Dagoberto apóiam-se sobre soluções tecnológicas que já foram criadas e, muitas inclusive, já foram testadas – e aprovadas pelos consumidores.

Um dos pontos-chave dessa evolução (ou seria mesmo uma revolução?) é a mobilidade. Com os smartphones e principalmente os tablets, muda-se completamente o paradigma do varejo e a loja inteira passa a ser um grande check-out. Eles podem estar nas mãos dos vendedores ou dos consumidores. Somados à tecnologia de código de barras ou da mais recente códigos de QR, “quick response”, códigos bidimensionais, similares a códigos de barra, mas com muito mais capacidade de armazenar dados (um código de barras carrega até 20 caracteres numéricos, um QR Code carrega milhares de caracteres alfanuméricos), eles permitem aquecer de forma impensável até recentemente a compra por impulso.

Nessa mesma direção, independentemente do gadget utilizado, os sistemas estão integrando a experiência de compra: reconhecem o cartão de fidelidade do cliente, ligam vídeo conferência, acionam provador eletrônico, etc. Para deixar a experiência ainda mais sensacional, some-se a isso os novos monitores. Eles são de todos os tamanhos: de bem pequenos até verdadeiras paredes de imagens, com touch screen, em 3D e usando Realidade Aumentada (sensores de movimento, por exemplo). As prateleiras começam a ser substituídas por imagens interativas (em Nova York, várias lojas já estão usando esses recursos).

O setor de serviços também muda significativamente. Os tablets começam a ser usados como cardápios de restaurantes, mostrando não mais o prato estaticamente, mas seus ingredientes, depoimentos, etc.

Se você estiver interessado em saber mais sobre o que foi visto na NRF 100 (exatamente, foi a centéssima conferência da NRF!), pode visitarhttp://www.youtube.com/advanceconsulting.

Segundo Dagoberto, a lição principal de tudo o que viram lá foi que a sobrevivência não será dos mais fortes, sequer dos mais inteligentes, mas daqueles que se adaptam mais rápido às mudanças que estão chegando.

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