Momentos ricos em intenção estão mudando a forma do funil do marketing, afirma Allan Thygesen
O objetivo do marketing sempre foi impulsionar o crescimento. E a realidade atual mudou a fórmula para fazer isso. Segundo Allan Thygesen, presidente do Google para as Américas, o funil tradicional, uma jornada linear dos consumidores, que vai desde o conhecimento da marca até a consideração e a aquisição não se aplica às jornadas do consumidor de hoje. “Nos últimos seis meses, disse Thygesen, “o Google analisou milhares de dados extraídos da sequência de cliques de usuários, a partir de informações fornecidas voluntariamente a uma empresa terceira. Vimos que nenhuma jornada é igual à outra, e que, na verdade, a maioria delas não se parece nada com um funil. Elas são como pirâmides, diamantes, ampulhetas, e muito mais.” A tecnologia digital e os aparelhos móveis empoderaram as pessoas, que esperam uma resposta imediata na hora em que querem saber algo, ir a algum lugar ou fazer uma compra. E todos esses momentos ricos em intenções estão criando jornadas tão únicas quanto cada um de nós. As intenções estão redefinindo o funil do marketing de várias maneiras. Para as marcas, isso significa que os departamentos de marketing não podem mais planejar uma jornada linear. Hoje, as escolhas dos consumidores influenciam muito no alcance e na frequência. Eles preferem se relacionar com marcas que sejam relevantes, úteis e pessoais. As pessoas querem assistência, e as marcas que oferecem isso são aquelas que vão vencer no fim. A companhia aérea Hawaiian Airlines usou sinais de busca para identificar pessoas com maior probabilidade de marcar viagens ao Havaí. Depois, entendendo que as pessoas queriam voos diretos de aeroportos próximos, ela ajustou suas mensagens de acordo com isso. Seus anúncios em vídeo incluíam um call to action levando as pessoas a uma página com boas opções de voos e preços. Já a HomeAway, empresa de aluguel de casas por temporada faz uma segmentação com base em comportamentos em tempo real. “Quando uma pessoa entra no nosso site, por exemplo, conseguirmos ver se ela se comporta como alguém que vai converter em duas semanas”, explica David Baekholm, SVP de Marketing de Crescimento da HomeAway. “Então sabemos o tipo de conteúdo e de mensagens que vão engajá-la até decidir fechar negócio.” As pessoas estão tomando decisões em todos os passos da jornada: no começo, no meio e no fim. É crucial que a sua marca esteja junto para ajudar, como a HomeAway e a Hawaiian Airlines. “Não é uma tarefa fácil, mas ela certamente pode ser feita”, comenta Thygesen. Fonte:Think With Google
O objetivo do marketing sempre foi impulsionar o crescimento. E a realidade atual mudou a fórmula para fazer isso. Segundo Allan Thygesen, presidente do Google para as Américas, o funil tradicional, uma jornada linear dos consumidores, que vai desde o conhecimento da marca até a consideração e a aquisição não se aplica às jornadas do consumidor de hoje. “Nos últimos seis meses, disse Thygesen, “o Google analisou milhares de dados extraídos da sequência de cliques de usuários, a partir de informações fornecidas voluntariamente a uma empresa terceira. Vimos que nenhuma jornada é igual à outra, e que, na verdade, a maioria delas não se parece nada com um funil. Elas são como pirâmides, diamantes, ampulhetas, e muito mais.” A tecnologia digital e os aparelhos móveis empoderaram as pessoas, que esperam uma resposta imediata na hora em que querem saber algo, ir a algum lugar ou fazer uma compra. E todos esses momentos ricos em intenções estão criando jornadas tão únicas quanto cada um de nós. As intenções estão redefinindo o funil do marketing de várias maneiras. Para as marcas, isso significa que os departamentos de marketing não podem mais planejar uma jornada linear. Hoje, as escolhas dos consumidores influenciam muito no alcance e na frequência. Eles preferem se relacionar com marcas que sejam relevantes, úteis e pessoais. As pessoas querem assistência, e as marcas que oferecem isso são aquelas que vão vencer no fim. A companhia aérea Hawaiian Airlines usou sinais de busca para identificar pessoas com maior probabilidade de marcar viagens ao Havaí. Depois, entendendo que as pessoas queriam voos diretos de aeroportos próximos, ela ajustou suas mensagens de acordo com isso. Seus anúncios em vídeo incluíam um call to action levando as pessoas a uma página com boas opções de voos e preços. Já a HomeAway, empresa de aluguel de casas por temporada faz uma segmentação com base em comportamentos em tempo real. “Quando uma pessoa entra no nosso site, por exemplo, conseguirmos ver se ela se comporta como alguém que vai converter em duas semanas”, explica David Baekholm, SVP de Marketing de Crescimento da HomeAway. “Então sabemos o tipo de conteúdo e de mensagens que vão engajá-la até decidir fechar negócio.” As pessoas estão tomando decisões em todos os passos da jornada: no começo, no meio e no fim. É crucial que a sua marca esteja junto para ajudar, como a HomeAway e a Hawaiian Airlines. “Não é uma tarefa fácil, mas ela certamente pode ser feita”, comenta Thygesen. Fonte:Think With Google
No Brasil, 63% das empresas preferem profissionais com pouca experiência na área de atuação, desde que eles tenham domínio de tecnologias, aponta Thomson Reuters
Ao mesmo tempo em que emergem no mercado tecnologias como IoT, o Blockchain e a Inteligência Artificial, cresce também a preocupação das empresas sobre os desafios que a implementação destas inovações traz. Para entender um pouco melhor como as companhias no Brasil estão vendo – e se preparando – para este movimento, a Thomson Reuters, provedora líder mundial de informação e tecnologia, acionou sua extensa base de decisores corporativos e, em parceria com a Live University, universidade especializada em cursos voltados para negócios, ouviu mais de 300 profissionais em posições de liderança e especialistas para mapear o que eles esperam e o que os preocupa na adoção das novas tecnologias dentro do ambiente corporativo. A implementação de inovações é vista como positiva e traz benefícios na opinião de 90% dos entrevistados. Entre os motivos para a adoção das novas tecnologias, 25% afirmam que o foco está na redução de custos operacionais, seguido de melhoria da governança corporativa e mitigação de riscos, com 21% cada, além de ganhos de competitividade, destacado por 16% dos participantes, e melhoria de produtividade, apontada por 14% dos decisores. Segundo o estudo, 80% dos entrevistados acreditam que será impossível se manter competitivo nos próximos 3 anos nas áreas em que atuam sem a adoção das tendências tecnológicas. No entanto, apenas 42% dos entrevistados pretendem aumentar os investimentos na área de tecnologia e outros 34% planejam manter o montante atual. Já 22% dos ouvidos não planejam aumentar seus investimentos no curto prazo. Mesmo com benefícios da adoção de novas tecnologias sendo quase uma unanimidade, apenas 17% dos gestores acreditam que seus profissionais estão prontos para usar essas novas tecnologias, o que ajuda a explicar outro dado: 63% estão investindo em capacitação de seus colaboradores para as grandes mudanças que serão impulsionadas pelas novas tecnologias. Um dos reflexos do avanço tecnológico, na opinião dos gestores, é a percepção de que novas funções serão criadas em sua área de atuação, situação apontada por 83% dos entrevistados. O levantamento perguntou também quais as tecnologias que lhes eram mais atraentes, permitindo a múltipla escolha. A Internet Das Coisas foi lembrada por 31,3% dos entrevistados, seguida por Blockchain (30,9%), Data Science (29,8%) e Inteligência Artificial/Machine Learning (29,2%). Dentre os principais motivos para adotar uma destas inovações, as razões mais apontadas foram aumento da eficiência do trabalho (27%), melhorar governança e compliance (20%), padronizar processos (19%), reduzir o risco de fraudes (18%) e aumentar competitividade (15%).
Ao mesmo tempo em que emergem no mercado tecnologias como IoT, o Blockchain e a Inteligência Artificial, cresce também a preocupação das empresas sobre os desafios que a implementação destas inovações traz. Para entender um pouco melhor como as companhias no Brasil estão vendo – e se preparando – para este movimento, a Thomson Reuters, provedora líder mundial de informação e tecnologia, acionou sua extensa base de decisores corporativos e, em parceria com a Live University, universidade especializada em cursos voltados para negócios, ouviu mais de 300 profissionais em posições de liderança e especialistas para mapear o que eles esperam e o que os preocupa na adoção das novas tecnologias dentro do ambiente corporativo. A implementação de inovações é vista como positiva e traz benefícios na opinião de 90% dos entrevistados. Entre os motivos para a adoção das novas tecnologias, 25% afirmam que o foco está na redução de custos operacionais, seguido de melhoria da governança corporativa e mitigação de riscos, com 21% cada, além de ganhos de competitividade, destacado por 16% dos participantes, e melhoria de produtividade, apontada por 14% dos decisores. Segundo o estudo, 80% dos entrevistados acreditam que será impossível se manter competitivo nos próximos 3 anos nas áreas em que atuam sem a adoção das tendências tecnológicas. No entanto, apenas 42% dos entrevistados pretendem aumentar os investimentos na área de tecnologia e outros 34% planejam manter o montante atual. Já 22% dos ouvidos não planejam aumentar seus investimentos no curto prazo. Mesmo com benefícios da adoção de novas tecnologias sendo quase uma unanimidade, apenas 17% dos gestores acreditam que seus profissionais estão prontos para usar essas novas tecnologias, o que ajuda a explicar outro dado: 63% estão investindo em capacitação de seus colaboradores para as grandes mudanças que serão impulsionadas pelas novas tecnologias. Um dos reflexos do avanço tecnológico, na opinião dos gestores, é a percepção de que novas funções serão criadas em sua área de atuação, situação apontada por 83% dos entrevistados. O levantamento perguntou também quais as tecnologias que lhes eram mais atraentes, permitindo a múltipla escolha. A Internet Das Coisas foi lembrada por 31,3% dos entrevistados, seguida por Blockchain (30,9%), Data Science (29,8%) e Inteligência Artificial/Machine Learning (29,2%). Dentre os principais motivos para adotar uma destas inovações, as razões mais apontadas foram aumento da eficiência do trabalho (27%), melhorar governança e compliance (20%), padronizar processos (19%), reduzir o risco de fraudes (18%) e aumentar competitividade (15%).
Nota de esclarecimento dos Correios sobre reportagem do Bom Dia Brasil
A respeito da reportagem veiculada na manhã desta quinta-feira, 18, no Bom Dia Brasil, da TV Globo, os Correios esclarecem que a abordagem da emissora foi equivocada. A fim de informar corretamente a sociedade, a empresa esclarece:
Os Correios desenvolveram um projeto de remodelagem de sua rede física que prevê a implantação de novos canais de atendimento, físicos e digitais, e a substituição gradativa das unidades convencionais atuais por outras, mais modernas, e direcionadas para atender às necessidades dos clientes.
A primeira etapa do projeto prevê o encerramento de agências deficitárias, que ocupam imóveis alugados e estão localizadas a menos de dois quilômetros de outra unidade de atendimento. As 41 agências citadas na reportagem se enquadram nesses critérios, sendo unidades sombreadas por outras agências próprias dos Correios, e representam apenas 0,34% do total de 12 mil pontos de atendimento existentes em todo o país.
A segunda etapa prevê a implantação de novos modelos de agências, diferenciados em relação aos atuais, como agências modulares, as chamadas store in store, que serão postos dos Correios dentro de comércios já estabelecidos, como farmácias, papelarias ou lojas de departamentos. Outro modelo que vem sendo desenvolvido é o de agências móveis, com design compacto, dentro de veículos utilitários com alta mobilidade, que prestarão serviços de mensagens e encomendas em distritos rurais próximos entre si e distantes de regiões urbanas.
Com a implantação do projeto de remodelagem da rede, o número de unidades de atendimento dos Correios deve passar dos atuais 12 mil para 15 mil pontos até 2021.
A respeito da reportagem veiculada na manhã desta quinta-feira, 18, no Bom Dia Brasil, da TV Globo, os Correios esclarecem que a abordagem da emissora foi equivocada. A fim de informar corretamente a sociedade, a empresa esclarece:
Os Correios desenvolveram um projeto de remodelagem de sua rede física que prevê a implantação de novos canais de atendimento, físicos e digitais, e a substituição gradativa das unidades convencionais atuais por outras, mais modernas, e direcionadas para atender às necessidades dos clientes.
A primeira etapa do projeto prevê o encerramento de agências deficitárias, que ocupam imóveis alugados e estão localizadas a menos de dois quilômetros de outra unidade de atendimento. As 41 agências citadas na reportagem se enquadram nesses critérios, sendo unidades sombreadas por outras agências próprias dos Correios, e representam apenas 0,34% do total de 12 mil pontos de atendimento existentes em todo o país.
A segunda etapa prevê a implantação de novos modelos de agências, diferenciados em relação aos atuais, como agências modulares, as chamadas store in store, que serão postos dos Correios dentro de comércios já estabelecidos, como farmácias, papelarias ou lojas de departamentos. Outro modelo que vem sendo desenvolvido é o de agências móveis, com design compacto, dentro de veículos utilitários com alta mobilidade, que prestarão serviços de mensagens e encomendas em distritos rurais próximos entre si e distantes de regiões urbanas.
Com a implantação do projeto de remodelagem da rede, o número de unidades de atendimento dos Correios deve passar dos atuais 12 mil para 15 mil pontos até 2021.
O maior equívoco verificado na reportagem da Globo está em afirmar que o fechamento das agências vai afetar o e-commerce. A entrega de mercadorias compradas pela internet é feita pelos centros de distribuição e não pelas agências. Estas não entregam os objetos, apenas recebem a postagem de cartas e encomendas, além de realizarem a venda de outros serviços. Ou seja, são dois processos completamente distintos.
Sobre a qualidade da distribuição, cabe, ainda, ressaltar que houve uma melhora significativa nos últimos meses e hoje os Correios já apresentam qualidade operacional de 98% nas entregas de encomendas, ou seja, a cada 100 objetos, 98 chegam no prazo.
No segmento de encomendas, inclusive, que é concorrencial – a empresa disputa, diariamente, a preferência dos clientes no Brasil com mais de 200 empresas de logística regionais, nacionais e multinacionais. Os Correios ocupam a primeira posição nas entregas do comércio eletrônico e destacam-se como o principal parceiro das lojas virtuais brasileiras, o que rendeu à empresa o reconhecimento da ABCOMM com o prêmio de Inovação Digital 2018 de melhor empresa de e-commerce, um dos mais importantes do e-commerce nacional.
Diante disso, merece esclarecimento também a declaração dada pelo próprio presidente da ABCOMM, ao afirmar que os Correios não devem visar ao lucro. Como empresa pública e independente de recursos da União, os Correios têm, sim, o dever de se manter sustentáveis economicamente para poder cumprir seu papel social e continuar atendendo a toda a população brasileira.
Para isso, nos últimos anos, a empresa desenvolveu um processo de restruturação que já vem dando resultados. De janeiro a agosto deste ano, a receita concorrencial, que corresponde a 55% da receita total da empresa, teve um aumento de 18,7%. Em contrapartida, houve uma queda de 17% nas despesas operacionais e redução de 4,5% nas despesas com pessoal, encargos e benefícios, em relação ao mesmo período do ano passado.
Com isso, os Correios têm recuperado sua saúde econômico-financeira e já apresentam números que mostram essa virada: de um prejuízo de 1,7 bilhão de reais registrado em 2017, a empresa passou para apenas 1 milhão de reais negativos no acumulado até agosto de 2018.
Sobre a qualidade da distribuição, cabe, ainda, ressaltar que houve uma melhora significativa nos últimos meses e hoje os Correios já apresentam qualidade operacional de 98% nas entregas de encomendas, ou seja, a cada 100 objetos, 98 chegam no prazo.
No segmento de encomendas, inclusive, que é concorrencial – a empresa disputa, diariamente, a preferência dos clientes no Brasil com mais de 200 empresas de logística regionais, nacionais e multinacionais. Os Correios ocupam a primeira posição nas entregas do comércio eletrônico e destacam-se como o principal parceiro das lojas virtuais brasileiras, o que rendeu à empresa o reconhecimento da ABCOMM com o prêmio de Inovação Digital 2018 de melhor empresa de e-commerce, um dos mais importantes do e-commerce nacional.
Diante disso, merece esclarecimento também a declaração dada pelo próprio presidente da ABCOMM, ao afirmar que os Correios não devem visar ao lucro. Como empresa pública e independente de recursos da União, os Correios têm, sim, o dever de se manter sustentáveis economicamente para poder cumprir seu papel social e continuar atendendo a toda a população brasileira.
Para isso, nos últimos anos, a empresa desenvolveu um processo de restruturação que já vem dando resultados. De janeiro a agosto deste ano, a receita concorrencial, que corresponde a 55% da receita total da empresa, teve um aumento de 18,7%. Em contrapartida, houve uma queda de 17% nas despesas operacionais e redução de 4,5% nas despesas com pessoal, encargos e benefícios, em relação ao mesmo período do ano passado.
Com isso, os Correios têm recuperado sua saúde econômico-financeira e já apresentam números que mostram essa virada: de um prejuízo de 1,7 bilhão de reais registrado em 2017, a empresa passou para apenas 1 milhão de reais negativos no acumulado até agosto de 2018.
Fonte: Correios/Gerência de Comunicação Institucional
Empresas devem seguir Lei de Dados
Em fevereiro de 2020 entrará em vigor a Lei Geral de Proteção de Dados. E os programas de fidelidade devem estar atentos, alerta Andréia Santos, especialista em direito empresarial do Daniel Advogados, pois informação e transparência são pontos centrais da lei. A ideia não é impedir a criação de novos produtos ou serviços. Mas sim, que o titular seja informado de forma clara sobre o tratamento de seus dados pessoais – o mero clique em “aceitar” em termos de uso e política de privacidade genéricos não será suficiente para comprovar o consentimento por parte do consumidor. Os programas de fidelidade deverão se atentar ao conceito de dados pessoais definidos na LGPD que engloba as informações que identificam diretamente uma pessoa, como nome completo, CPF ou e-mail, e as indiretas (endereço IP, cookies, identificação do dispositivo móvel, geolocalização) – caindo por terra a ideia de que identificadores eletrônicos não configuram dados pessoais. Além dos dados sensíveis, como os de saúde, etnia e orientação sexual, que têm proteção específica da lei, justamente pelo seu risco discriminatório. A coleta dos dados deve estar limitada ao mínimo necessário para o cumprimento de determinada finalidade e esta deverá ser informada ao usuário. Qualquer modificação da finalidade, deve ser informada ao titular para que este decida por eventual revogação de consentimento ou não. Deve-se garantir aos titulares todos os direitos previstos na LGPD, inclusive a possibilidade de retificação e exclusão de dados, revogação do consentimento, padrões mínimos de segurança e a portabilidade destes dados para um programa de fidelidade concorrente se assim desejar o usuário, sob pena de ser responsabilizado administrativamente, pela futura Autoridade Nacional de Proteção de Dados, bem como judicialmente, por iniciativa dos órgãos de proteção ao consumidor, Ministério Público, do próprio consumidor ou, até, por empresas terceiras com as quais o programa de fidelidade venha a ter um contrato. Fonte: DCI
Em fevereiro de 2020 entrará em vigor a Lei Geral de Proteção de Dados. E os programas de fidelidade devem estar atentos, alerta Andréia Santos, especialista em direito empresarial do Daniel Advogados, pois informação e transparência são pontos centrais da lei. A ideia não é impedir a criação de novos produtos ou serviços. Mas sim, que o titular seja informado de forma clara sobre o tratamento de seus dados pessoais – o mero clique em “aceitar” em termos de uso e política de privacidade genéricos não será suficiente para comprovar o consentimento por parte do consumidor. Os programas de fidelidade deverão se atentar ao conceito de dados pessoais definidos na LGPD que engloba as informações que identificam diretamente uma pessoa, como nome completo, CPF ou e-mail, e as indiretas (endereço IP, cookies, identificação do dispositivo móvel, geolocalização) – caindo por terra a ideia de que identificadores eletrônicos não configuram dados pessoais. Além dos dados sensíveis, como os de saúde, etnia e orientação sexual, que têm proteção específica da lei, justamente pelo seu risco discriminatório. A coleta dos dados deve estar limitada ao mínimo necessário para o cumprimento de determinada finalidade e esta deverá ser informada ao usuário. Qualquer modificação da finalidade, deve ser informada ao titular para que este decida por eventual revogação de consentimento ou não. Deve-se garantir aos titulares todos os direitos previstos na LGPD, inclusive a possibilidade de retificação e exclusão de dados, revogação do consentimento, padrões mínimos de segurança e a portabilidade destes dados para um programa de fidelidade concorrente se assim desejar o usuário, sob pena de ser responsabilizado administrativamente, pela futura Autoridade Nacional de Proteção de Dados, bem como judicialmente, por iniciativa dos órgãos de proteção ao consumidor, Ministério Público, do próprio consumidor ou, até, por empresas terceiras com as quais o programa de fidelidade venha a ter um contrato. Fonte: DCI