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Propaganda em táxis volta às ruas de São Paulo

Adnews:

Aos poucos, São Paulo encontra meios de contornar a Lei Cidade Limpa,
instituída há três anos. Depois do edifício Copan, agora chegou a vez
dos táxis voltarem a receber anúncios publicitários, liberados em acordo
com a Prefeitura de São Paulo por meio de outra brecha contida na lei.

A publicidade nos táxis foi acertada entre a SPTuris e a agência de
marketing Amigo. E, assim como no caso do edifício símbolo da cidade, a
volta desse tipo de propaganda só será possível graças a um trecho da
lei, que permite “anúncios especiais”, como os de interesse cultural.

A propaganda virá em forma de luminosos dupla-face, que serão instalados
em cima dos carros. E a publicidade a ser veiculada será referente a
ações governamentais, como eventos turísticos – Parada Gay, Fórmula 1 e
Indy, Virada Cultural etc. – e campanhas de vacinação.

A princípio, apenas 300 carros serão incluídos na experiência. O número
corresponde a cerca de 1% da frota da metrópole, que tem 32 mil táxis
registrados, e a publicidade só deve começar a circular no começo de
2011.

Além dos luminosos, os táxis receberão pequenas TVs de plasma em seu
interior – exclusiva para os passageiros. E é aí que entra a receita da
Amigo, que negocia o conteúdo dos televisores. As únicas restrições são
quanto à veiculação de material erótico ou propagandas de bebidas
alcoólicas, cigarros ou produtos ilegais.

Outro projeto sobre o tema, de autoria do próprio prefeito Gilberto
Kassab (DEM), tramita atualmente na Câmara. A proposta de Kassab prevê
publicidade nos cerca de mil relógios e em 8,8 mil abrigos de pontos de
ônibus da cidade.

No caso dos táxis, a medida já foi aprovada pelo Departamento de
Transportes Públicos (DTP) e agora será submetida à Comissão de Proteção
à Paisagem Urbana (CPPU), que fiscaliza a Lei Cidade Limpa.

Como o Copan terá publicidade

O Copan, um dos principais cartões-postais da cidade, será o primeiro
prédio a se valer do Artigo 50 da Lei Cidade Limpa, que permite
publicidade em “melhorias urbanas, ambientais e paisagísticas”. A
publicidade irá ajudar a custear a reforma da fachada do edifício.

O artigo nunca foi utilizado, o que torna o Copan estreante do
artifício, segundo a diretora da Empresa Municipal de Urbanização
(Emurb) Regina Monteiro – a responsável, inclusive, pela criação da Lei.
Segundo ela, a expectativa é que essa primeira publicidade sirva como
estimulante para que outros prédios históricos sejam recuperados com
ajuda de anunciantes.

Com informações da Folha de S.Paulo

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