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Redes Sociais: que área de sua empresa deve cuidar?

Uma pesquisa realizada pela Sixpix Content com 250 influenciadores da internet brasileira mostrou que 64% dos entrevistados consideram que o atual papel das redes sociais para as marcas é ser um canal de relacionamento, 16%, promover o conteúdo, e 7%, ser um canal de vendas. Eu particularmente fico bem animado com esses números, pois é uma batalha que enfrento no dia a dia: convencer prospects e clientes que mídias sociais, na medida em que envolvem o consumidor, o usuário, o fã, o seguidor, ou até mesmo o simples curioso, em um diálogo, têm que ser encaradas, e trabalhadas, como um canal para o marketing de relacionamento. Confiram abaixo a matéria do Portal ProXXIma sobre o debate que abriu o Think Tank Stage, no Social Media Week.

Quem deve aparecer nas redes sociais das marcas?

Por Sheila Horvath

A abertura do espaço Think Tank Stage no segundo dia da Social Media Week, realizada em São Paulo, no Museu da Imagem e do Som (MIS) contou com a presença de Jackson Fullen, sócio da Sixpix Content; Marcelo Salgado, gerente de redes sociais do Bradesco; Patricia Barão, PR da Máquina Comunicação; e Ilca Sierra, E.Commerce Marketing Manager do Magazine Luiza.

O assunto abordado entre os executivos foi: qual a área que deve estar à frente das redes sociais de sua marca? Também foram apresentados dados de uma pesquisa realizada pela Sixpix Content com 250 influenciadores da internet brasileira. Um dos pontos da pesquisa mostra que 64% dos entrevistados afirmaram que o atual papel das redes sociais para as marcas é ser um canal de relacionamento, 16%, promover o conteúdo, e 7%, ser um canal de vendas. 

A resposta segue a tendência vista dentro das empresas, como comentou Salgado, “o Bradesco enxerga a presença nas redes sociais principalmente como relacionamento, marketing e comunicação aparecem em seguida”. Para ele, a primeira etapa dentro de todo o processo é criar uma conversação com as pessoas, “é preciso retornar para o cliente, sempre, ele espera por isso quando conversa com a marca dentro das redes”.

Ilca, do Magazine Luiza, também concorda com os dados da pesquisa. “Temos perfis dinâmicos, na verdade existe certo equilíbrio entre relacionamento, engajamento e divulgação de nosso conteúdo.” A empresa possui uma personagem como porta-voz, a Lu, que dá o tom da presença da companhia nas redes sociais, é ela que responde e tira dúvidas dos clientes. “O nosso relacionamento com os clientes por meio da Lu é muito intenso, não é segredo hoje que o consumidor descobriu que a rede social é um canal muito forte de interação com as marcas, ele passou a ser ouvido pelas empresas”, disse Ilca. “O consumidor precisa saber que existe uma pessoa do outro lado, que a resposta é personalizada, isso é muito importante hoje nas redes sociais das marcas.’, afirmou Salgado.

O que se percebe é que as marcas estão conscientes da importância que as redes sociais ganharam dentro da estratégia de comunicação com os consumidores, isso independentemente de qual área gerencia isso dentro da companhia, seja o atendimento ao cliente, o marketing, a comunicação. Fica claro que monitorar a rede para saber o que estão falando da marca e estar preparado para responder de forma rápida e assertiva é fator fundamental para o sucesso nas redes sociais. “Hoje não cabe mais qualquer tipo de resposta ou promessas que não são cumpridas. As empresas precisam entender que as redes sociais não funcionam como o atendimento por voz, ela é muito mais dinâmica e por isso tem que ser rápida, mas não pode esquecer de que tanto em um como no outro canal a resposta tem que ser a mesma”, comentou Ilca. 

Um erro que se percebe em algumas empresas é utilizar as redes sociais somente como uma ferramenta de marketing. Elas são muito mais que isso, são plataformas que permitem às pessoas conversarem, trocarem ideias, o tempo todo, em tempo real, e a marca precisa fazer isso, aprender a fazer isso e não simplesmente se impor. 

Ainda segundo a pesquisa, 42% dos entrevistados afirmaram que o Facebook é o melhor ambiente para as marcas estarem presentes na internet, ficando Twitter com 36%, YouTube, 10% e blogs, 9%. O que na opinião dos executivos presentes não faz o menor sentido. “São meio diferentes, que falam de forma diferente dentro da rede”, afirmou Salgado. “Na verdade eles se complementam e cada um tem o seu papel bem definido, não existe ‘O’ ideal”, completou Ilca.

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