O canal para quem respira cliente.

Pesquisar
Close this search box.

Showrooming: lojas físicas vão virar vitrines do e-commerce?

Artigo (como sempre) instigante de Luiz Alberto Marinho, publicado no portal da Abrasce:

Quem tem medo do ´showrooming´?

Já ouviu falar na expressão ´showrooming´? Em um evento recente do ICSC (International Council of Shopping Center), Mike Kercheval, presidente da entidade, citou o fenômeno ao analisar o aplicativo ´Price Check´, lançado pela Amazon.com no ano passado. Esse aplicativo permite que os consumidores ´escaneiem´ o código de barras de um produto em uma loja de tijolo e cimento para comparar instantaneamente o preço da loja com o praticado pelo site. Se o valor da Amazon for mais barato (o que frequentemente acontece), o consumidor pode fazer a compra online com um clique no celular. Pois bem, Kercheval disse simplesmente que o Price Check está transformando as lojas dos shoppings norte americanos em showroom da Amazon. 

Antes dele, o CEO da poderosa Target já tinha abordado o assunto em uma alarmada correspondência enviada aos seus fornecedores, onde pedia ajuda para combater as ofertas irresistíveis do varejo eletrônico. Parte do texto da carta foi publicado pelo Wall Street Journal – leia um pedacinho: “Não podemos permitir que varejistas que operam exclusivamente na internet usem nossas lojas físicas como showroom para seus produtos e pratiquem preços melhores que os nossos, sem fazer investimentos, como nós fazemos, para orgulhosamente expor suas marcas”. O que a Target pedia à indústria eram produtos e ofertas exclusivas. 

Antes que você pense que a Target e o ICSC estão exagerando, permita-me informar que cerca de 20% dos americanos que fizeram compras de produtos para a manutenção do lar em 2011 apelaram para o showrooming, segundo dados do NPD Group. 

Aqui no Brasil, as vendas pela internet crescem a ritmo mais vigoroso do que o do varejo tradicional. Não se sabe se o showrooming vai desembarcar também em terras tupiniquins. Porém, como seguro morreu de velho, é bom que o setor de shopping center  comece a botar as barbas de molho, arregace as mangas e comece a investir em mais serviços, conveniência, entretenimento, experiências e relacionamento – com clientes e lojistas.  

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima