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Tendência de mercado, cashback movimenta varejo online

Especialista do IBEVAR avalia como o modelo de compras que devolve o dinheiro do consumidor atrai cada vez mais adeptos
Cashback, o sistema que devolve ao consumidor um percentual do valor gasto em lojas virtuais, está ganhando espaço no varejo brasileiro. Algumas modalidades já são bem conhecidas, como empresas terceirizadas que disponibilizam o serviço de devolução por meio de site ou aplicativo, em que é possível acessar as lojas parceiras e todas as promoções disponíveis. Segundo Patricia Cotti, diretora executiva do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (IBEVAR), no Brasil, alguns sites já disponibilizam o benefício, como o Méliuz e o Beblue. “A partir do cadastro, as plataformas possibilitam que o cliente receba uma parte do dinheiro gasto em uma conta virtual. O usuário pode aproveitar o valor na própria loja ou em um sistema de loja parceira. Tudo depende de cada modelo, o que pode variar de descontos fixos e ou parcelas diferentes de acordo com a loja ou os produtos vendidos”, explica. “Basicamente, funciona como um programa de milhagem, mas, neste caso, o benefício é em dinheiro para outras compras. Para o consumidor, o dinheiro é mais palpável, e mais fácil de mensurar do que os pontos, por exemplo”, avalia Patricia. Existente nos Estados Unidos desde 1990, no Brasil o Cashback é recente, com cerca de cinco anos, e ganhou visibilidade com o surgimento do e-commerce, com as carteiras virtuais. Essa percepção se consolidou quando, em meio à crise, o vendedor se viu obrigado a procurar outras alternativas para atrair o shopper e, a partir daí, houve uma maior adesão dos varejistas a esse tipo de programa. O Cashback é  também uma maneira de fidelizar o cliente, que muitas vezes prefere receber o dinheiro de volta do que um desconto. Para o varejo, garante um fluxo continuo de clientes e os fideliza de forma mais intensa, além de torna-los mais engajados, já que o benefício monetário é um forte atrativo na hora da compra.


Accenture: provedores de serviços financeiros investiram 110 bilhões de dólares no combate a lavagem de dinheiro
As empresas do setor financeiro conhecem bem a luta contra o crime financeiro. Estudo da Accenture indica que provedores de serviços financeiros investiram 110 bilhões de dólares em um ano em esforços de combate à lavagem de dinheiro (AML) e no atendimento aos requisitos de AML. Para essas empresas, a construção de uma abordagem de conformidade para crimes financeiros que usa as tecnologias da nova era – incluindo inteligência artificial (IA) e automação cognitiva – é uma forma de melhorar o investimento no combate ao crime. Uma instituição global usou recursos de Machine Learning (ML), Natural Language Processing (NLP) e outras formas de automação inteligente para reformular suas funções de KYC (Know Your Customer – traduzido como “conheça seu cliente”). Entre os ganhos, foi registrada uma queda de 80% no tempo de integração de clientes comerciais. Outro banco de atuação global notou uma queda de 20% no volume de alertas sem impacto no apetite de seus clientes por risco. Os dados comprovam que a automação inteligente pode fazer a diferença nos negócios e que uma abordagem de conformidade de crimes financeiros combinada ao uso da automação inteligente pode resultar em benefícios como investigações de maior qualidade, menos falso positivos, menores custos operacionais e maior eficiência geral.


Como o SaaS e as APIs estão transformando as áreas de negócios e TI  
A constante digitalização das áreas de negócios e TI promove a fragmentação da informação, que é espalhada entre as diferentes aplicações e departamentos de uma organização, criando silos de dados dentro da companhia, . Desta forma, as organizações geram e administram uma grande quantidade de informações, mas como estão espalhadas de forma desestruturada, o gestor tem dificuldade de extrair inteligência delas. Esta é uma consequência comum da transformação digital. Por este motivo, as companhias precisam ter a capacidade de integrar rapidamente todas as tecnologias e dados adotados neste processo. Os formatos tradicionais de integração de sistemas e dados, conhecidos como integração ponto-a-ponto, não são escaláveis. Uma empresa que possui, por exemplo, 12 sistemas vai precisar desenvolver no mínimo 78 pontos de contato entre eles para garantir a conexão. Ao utilizar uma solução especializada na integração de sistemas e dados como o IPaaS (plataformas de integração como serviço, na sigla inglesa), os times de negócio e de TI são capazes de habilitar a comunicação entre os sistemas com apenas 12 pontos de contato, promovendo uma arquitetura mais simples de administrar e uma melhor governança das integrações. Por meio deste tipo de plataforma, é possível garantir a entrega dos dados entre os diferentes sistemas, monitorar e tratar eventuais erros, gerenciar todo o ciclo de vida das integrações e usufruir de conectores pré-desenvolvidos prontos para conectar as diferentes soluções. Em um cenário de intensa competitividade, com a transformação digital exigindo dinamismo e inteligência das empresas, é necessário integrar rapidamente os diferentes tipos de tecnologias e, ao mesmo tempo, garantir inteligência em todos os processos. A necessidade de integrar sistemas e dados se intensificou com a explosão da disponibilização, adoção e uso do SaaS (software como serviço, na sigla inglesa), afirma Diogo Lupinari, CEO na Wevo . Relatório da consultoria Gartner mostra que esse mercado deve movimentar US$ 85,1 bilhões em 2019 e atingir o total de US$ 113,1 bilhões em 2021, um crescimento de 32,9% em apenas dois anos. Hoje, diz o executivo, essas soluções estão cada vez mais especializadas e, em muitos casos, são utilizadas para resolver uma fração de um processo de negócios. As empresas, por sua vez, com o objetivo de oferecer a melhor experiência para o consumidor e/ou estarem a frente da concorrência adquirem mais e mais softwares para atender com a maior excelência possível todos os seus departamentos. Desta forma, fica cada vez mais distante uma realidade da década de 90, em que uma empresa era capaz de contratar todas as soluções necessárias para sua operação de um ou no máximo dois grandes fabricantes. Como efeito do crescimento do SaaS no ambiente corporativo, ressalta ele, é possível correlacionar também o aumento da disponibilização de APIs (interface de programação de aplicações, em inglês) bem como do volume de dados gerados e trafegados por elas. Levantamento do Imperva.com mostra que 46% das organizações possuem mais de 300 APIs públicas disponíveis para que parceiros de negócios troquem dados com os sistemas destas empresas.


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