Nos anos 90, surgiu a primeira geração digital da telefonia, o 2G e com a popularização dos telefones celulares, o SMS (Short Message Service) emergiu como uma das primeiras ferramentas de mobile marketing. As mensagens de texto ofereciam uma forma direta e imediata de comunicação, permitindo que as marcas enviassem promoções, atualizações e notificações diretamente para os consumidores. Apesar de limitado a 160 caracteres, o SMS mostrou-se eficaz devido à sua alta taxa de abertura e simplicidade.
Com o lançamento do iPhone em 2007, a era dos smartphones começou, trazendo consigo um universo de novas possibilidades para o mobile marketing. Aplicativos móveis se tornaram uma ferramenta essencial, permitindo às marcas oferecer experiências mais ricas e interativas. As notificações push substituíram as mensagens de texto tradicionais, oferecendo uma forma mais dinâmica de engajar os consumidores.
Em nível global, o mercado de publicidade em app pode deve chegar a US$ 450 bilhões até 2028, com uma taxa de crescimento anual (CAGR, na sigla em inglês) de 21,93% no período de 2022-2028, segundo o relatório “In-App Advertising Market 2023”, no Brasil as empresas previam um investimento de cerca de US$ 5,79 bilhões em 2023, ou aproximadamente R$ 29,2 bilhões na cotação atual, em publicidade móvel.
Redes Sociais e Publicidade Móvel
A ascensão das redes sociais, como Facebook, Instagram, X e TikTok, revolucionou ainda mais o mobile marketing. As plataformas sociais começaram a oferecer ferramentas de publicidade altamente segmentadas, permitindo que as marcas alcançassem seus públicos-alvo com precisão. Anúncios nativos, vídeos curtos e conteúdo patrocinado tornaram-se estratégias comuns, aproveitando o tempo que os consumidores passam em seus dispositivos móveis.
“O Brasil se tornou uma nação mobile first, já que 98% dos brasileiros já instalaram aplicativos nos celulares e 60% já realizaram compras através deles. O grande desafio das marcas é o reengajamento, já que o índice de desinstalação é alto” afirma Bruno Niro, COO da AdGrowth, adtech especializada em mobile marketing.
O pulo do gato para as marcas é conseguir conectar essa evolução de tecnologias com o comportamento do usuário, desenvolvendo estratégias que possibilitem ter uma cobertura onde o anunciante pode ser visto no celular, app, site ou no DOOH, pois esse usuário ainda está na rua.
“Nossa estratégia de mídia programática 360°, onde conseguimos conectar a tecnologia (evolução do SMS até o 5G + apps) com o comportamento do usuário. Nosso planejamento tem o diferencial de como cada marca consegue de fato utilizar esses espaços de forma inteligente, tendo uma comunicação assertiva e que converse com cada ambiente,por exemplo, anúncios podem ser irritantes no momento do jogo no app ou atrapalhando a leitura de uma matéria ou pode ser utilizado de maneira inteligente com compras de espaços premium do inventário (site ou app). Além disso o DOOH com a pesquisa por praça, que é segmentado para locais onde faz mais sentido para cada marca.” finaliza Bruno Niro.
À medida que o 5G se torna mais difundido, podemos esperar ver ainda mais transformações na forma como marcas e consumidores interagem, consolidando o mobile marketing como uma peça central na estratégia de marketing digital.
Fonte: AdGrowth