Artigo preparado pela equipe do site Juros Baixos
A organização financeira é um dos fatores preponderantes para o sucesso de uma empresa. Em se tratando de um Micro Empreendedor Individual (MEI), a regra não é diferente. Muitos no início dessa jornada recorrem a um empréstimo para MEI a fim de equilibrar suas contas.
No Brasil surgem milhares de novas empresas a cada ano. Entretanto, segundo o IBGE, 21 % delas fecham após o primeiro ano e 60% encerram suas atividades com menos de cinco anos de vida. Mas será que isso acontece?
A pesquisa do Sebrae analisa que 37% dos administradores abriram empresa pois desejavam ter seu próprio negócio. E para iniciar o seu empreendimento, 88% dos gestores contaram basicamente com recursos próprios ou da família.
A falta de recursos para usar como capital de giro, tem colocado ponto final na vida de grandes empreendedores, uma opção é a utilização de cartão de crédito para MEI, outros recorrem ao empréstimo eletrônico, tudo para conseguir colocar a grande roda comercial para girar.
Ainda, segundo o SEBRAE, cerca de 39% das empresas nascem sem seus gestores saberem quanto é necessário de capital de giro para sua sustentabilidade, sendo essa a segunda causa mortis das pequenas empresas brasileiras.
Neste artigo vamos trazer algumas dicas de como cuidar da vida financeira de sua empresa, como também alguns meios de buscar auxílio financeiro sem tanta burocracia. Fique conosco e surpreenda o mercado.
Vantagens de ser uma microempresa individual
Esse é um modelo de negócio que vem a cada dia ganhando mais espaço, no cenário econômico brasileiro. Segundo dados do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) 99% das empresas estão enquadradas entre as Micro e Pequenas Empresas.
Outro dado importante é que esse perfil de empresas é responsável pela geração de 52% dos empregos formais, ou seja, de carteira assinada do país. Com todo esse currículo as microempresas têm um certo espaço no cenário econômico do Brasil.
Conceituando Microempresa é um pequeno negócio, cujo faturamento mensal não ultrapasse R$ 30 mil reais, e R$ 360 mil anuais.
Na legislação nacional, empresas com esse porte recebem tratamento diferenciado, um tipo de incentivo federal. Elas também têm incentivos fiscais ou tributários. Entre esses incentivos, às empresas desse porte, podem entrar num sistema simplificado de recolhimento de impostos, chamado de Simples Nacional, este foi criado em 1996 pelo Governo Federal, e no Simples todos os impostos estão reunidos numa só guia.
Quais as vantagens de ser MEI
São muitas vantagens, mas vamos começar pelo Simples Nacional, o imposto unificado.
Você sabe quais impostos estão inclusos no Simples Nacional?
Veja conosco:
- Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS)
- Programa de Integração Social (PIS)/Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP)
- Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)
- Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins)
- Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ)
- Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL)Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS)
- Contribuição Previdenciária Patronal (CPP)
Todos esses tributos são pagos por única guia, veremos agora as outras vantagens de incentivo ao MEI.
Menos burocracia
Por ser de pequeno porte, menos burocracias para resolver, podemos ver pelo exemplo da carga tributária, o Simples Nacional, inclui 8 impostos numa única guia de recolhimento.
Menos impostos
Enquadrada na Lei Geral das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, a Microempresa recebe um tratamento diferenciado, isso significa que o empreendedor vai pagar menos impostos, já que estes são proporcionais ao tamanho do negócio.
Licitações
Existe um espaço específico para as Microempresas no mundo das licitações nacionais, um. Teto que só pode ser atendido por esse grupo de empresas. Mesmo havendo pendências fiscais, a Microempresa pode participar dentro regras do edital, caso seja aprovada deve regularizar a suas pendências fiscais em 48hs.
Organização financeira
Eis aqui um dos pontos mais sensíveis que o Microempreendedor, já relatamos nesse artigo que 88% dos microempreendedores começam seus projetos contando com recursos próprios ou de familiares.
Eles focam numa boa idéia, ou atributos pessoais que são reconhecidos por seu networking, e daí, devido situações sazonais, como desemprego, crises financeiras e hoje podemos também citar a pandemia do coronavírus. Então eles resolvem empreender.
Nesse contexto nascem muitos microempreendedores, sem um projeto, sem pesquisa de mercado e sem o principal: recursos para o capital de giro.
Capital de giro, é um recurso de investimento que deve englobar todos os custos para o funcionamento de uma empresa, esse é o valor para repor as mercadorias, bancar os custos com a estrutura tipo: água, luz, Internet e outra que exista para manter as portas abertas.
Dicas de organização financeira
Vamos deixar aqui para você algumas dicas de como organizar as finanças de sua Microempresa:
- Separar despesas da empresa das pessoais: é muito comum numa empresa que nasce sem um planejamento financeiro que se use o mesmo caixa para a empresa e vida pessoal. Porém essa separação é primordial para o crescimento da empresa.
- Fique de olho nos prazos: para que se possa ter controle do fluxo de caixa, é preciso ter um bom conhecimento e podemos até dizer bom gerenciamento. Se for preciso negociar com fornecedores para o bom andamento da empresa.
- Gerenciamento do Estoque: numa empresa o dinheiro ou está na conta ou no estoque, se for assim tudo está bom, porém um bom gerenciamento do estoque vai lhe ajudar a não prender o dinheiro no lugar errado, afinal de contas produtos para pagar contas precisam virar dinheiro.
- Tenha um orçamento: o orçamento é o controle do destino dos recursos, sem ele não pode haver crescimento. Então procure ter um orçamento.
Uma boa organização financeira torna a empresa saudável, mas o ponto mais difícil é quando esse capital não existe ou é escasso.
Se essa é sua realidade, o perigo de fracassar e fechar as portas por falta de recursos sempre está presente.
Veremos agora algumas dicas de como conseguir recursos para o desenvolvimento da sua Microempresa.
Expansão da Empresa
Grande parte dos Microempreendedores Individuais, começam sozinhos seus projetos, até porque nesse perfil de empresa só pode ter um funcionário de carteira assinada. Porém como tem uma tendência de dar certo, a expansão logo vira uma realidade.
Porém a expansão muitas vezes esbarra na falta de recursos, pois esse tipo de investimento demora um certo prazo para gerar retorno.
Empréstimo eletrônico para Microempreendedor
Para seu crescimento encontram-se hoje no mercado várias oportunidades de empréstimos para os Microempreendedores, com juros acessíveis, como um incentivo a modalidade empresarial que tem ajudado o país crescer.
O empréstimo eletrônico também é uma realidade que facilita a vida daquele que é praticamente um ‘faz tudo’ na sua empresa, que não pode perder tempo com filas de espera. Uma boa dica, é utilizar plataformas online de simulação de empréstimo para MEI, comparando as melhores taxas e prazos para sua necessidade.
Cartão de Crédito para o MEI
Outra opção também muito útil é o cartão de crédito para o MEI, com ele você tem um crédito rotativo que pode lhe ajudar nos momentos de apertos no caixa.
O site Juros Baixo, você tem um verdadeiro Marketplace de crédito, onde encontra tudo que é necessário para sua empresa crescer.Entre as opções, você vai encontrar a melhor opção cartão de crédito para MEI que vai ajudar no crescimento de sua empresa.
Por fim, esses são caminhos que você vai trilhar para manter viva sua Microempresa, e não está nas estatísticas das que fecharam por falta de recursos.