Influenciadores digitais: boa aposta para a imagem ou relação de alto risco?
Estratégia requer cuidado extremo. Afinal, pode-se levar 30 anos para construir uma reputação, e minutos para destruí-la
Quando uma marca contrata um influenciador digital e divulga seus produtos através desses indivíduos nas redes sociais ou na internet (ou mesmo nas mídias tradicionais, como TV, outdoor, rádio), está contratando mais do que a personalidade dele e, sim, um enorme banco de dados. Afinal, quanto mais seguidores, maior o potencial de que a “dica” do influenciador converta seu internauta num consumidor da marca. Ou seja, uma marca ou empresa que deseja relacionar sua imagem com essas figuras tem que realmente pensar com muita profundidade sobre esta contratação e os riscos que a mesma pode expor a empresa e suas respectivas marcas.
Importante frisar que muitos influenciadores digitais são pessoas normais, que não se prepararam totalmente para se tornarem “celebridades”. Trata-se de uma contratação com perfil de alto de risco. Vale realizar a “verificação dos antecedentes” ou “background check” do potencial influenciador digital a ser contratado.Assim, é fundamental analisar quais vozes da internet têm maior aderência à cultura e aos valores de uma empresa, propondo campanhas aderentes a estes elementos. Isso se o intuito, de fato, for criar um real engajamento relevante. Uma empresa voltada para a transparência e a sustentabilidade a longo prazo deve pautar sempre a sinergia entre os valores éticos do influenciador digital a ser contratado. E seu DNA ético definido no seu respectivo Código de Conduta ou de Ética.
As marcas de produtos e serviços não podem se esquecer que um princípio basilar da relação de consumo é a proteção da confiança do consumidor.
Fonte Rede Brasil Atual
Confira as principais buscas do Google em 2020
A palavra “Esperança” obteve recorde de crescimento
Motores de busca são fascinantes, comenta Paula Bellizia, Vice President Marketing Latin America do Google, não só por oferecer as respostas de que se precisa, mas principalmente pelas perguntas possíveis.
Coletivamente, as buscas acabam sendo um espelho da sociedade, um raio-x em tempo real da humanidade, um grande termômetro de tendências. Numa época em que fomos todos desafiados a enfrentar o coronavírus, o isolamento e o distanciamento social, começamos a questionar mais.
Nunca os brasileiros buscaram tanto pela expressão “por que” acompanhada de outras palavras — houve uma alta de 24%. Perguntamos “por que quarentena não é 40 dias” e “por que o coronavírus recebeu esse nome”. Perguntamos “por que as pessoas dançam”.
Estamos, majoritariamente, em casa. As buscas se tornaram o retrato mais perfeito da quarentena: “Exercícios para fazer em casa”, “Como fazer máscara em casa”, “Horta em casa”, “Brincadeiras para fazer em casa”. Buscamos pequenas formas de conforto emocional. As buscas por “como fazer bolo” cresceram, e cresceram ainda mais aquelas sobre “por que o bolo murcha”.
De forma preocupante, o medo e o isolamento começaram a mostrar seu rosto — subiram as buscas por ansiedade e ataque de pânico. Mas subiram ainda mais as buscas por ioga, meditação e técnicas de relaxamento. O brasileiro, por exemplo, passou a buscar mais por “sororidade”.
As buscas por “como ajudar os pequenos negócios” cresceram imensamente no mundo todo. Aquelas por “como doar” atingiram seu ponto mais alto desde 2005. As buscas por “como combater o racismo” registraram seu ponto mais alto desde 2010.
Mas de todas as buscas que cresceram em 2020, teve uma que me marcou profundamente, que simboliza que poderíamos, sim, atravessar juntos um momento tão desafiador. Uma cujo crescimento foi um dos grandes recordes do ano: “Esperança”.
Fonte: ThinkWithGoogle