Agências de publicidade x inovação. Um truque para obter mais dinheiro?

O título original falava em “fumaça e espelhinhos para obter mais dinheiro”, mas fui obrigado a reduzi-lo. A expressão não é minha, foi utilizada por um ex-head global de inovação de uma importante rede de agências de publicidade em entrevista publicada na seção Confissões, do site Digiday, com a garantia de que seu nome seria mantido em sigilo. Resolvi resenhá-la e publicá-la porque aqui no Brasil, também, há muitas notícias sobre o “imenso amor” das agências por startups, inovação e coisas do gênero.

Segundo o entrevistado, há mais coisas entre o céu e a terra nessa onda de implementação de laboratórios de inovação do que sonha a vã filosofia da imprensa especializada. O primeiro ponto abordado na entrevista é a contradição entre a busca pela diminuição de custos, algo que vem ganhando tons de desespero face à fragmentação de mídias e abordagens, e o que o entrevistado chama de “síndrome do brinquedo novo brilhante”, o desejo tanto de clientes como de agências de serem conhecidos como inovadores.

Essa síndrome é piorada por um pensamento de muito curto prazo e o fato de abordarem os desafios errados, não lidando com as causas e sim com os efeitos. Acima de tudo, porém, há uma ausência de parâmetros de mensurabilidade para garantir que as inovações terão efeitos de longo prazo.

Continue lendo…

Deixe um comentário

Rolar para cima