10 Regras de Ouro – # 7: Refamiliarize-se com o spam: quem o define e por que isso conta

Você sabe realmente como se
define spam? Muitos profissionais de email marketing pensam que sabem… “É enviar
emails não solicitados, certo?” Se esta é a primeira frase que vem à sua mente,
está na hora de se refamiliarizar com o que spam de fato é e quem o define.
Saber a definição pode significar a diferença entre uma boa capacidade de
entrega e uma reputação online danificada.

Nos EUA, existem as leis do CAN-SPAM, criadas e
implementadas pela Federal Trade Commission (FTC) e redigidas com a ajuda de
consumidores e especialistas da indústria online. O CAN-SPAM fornece a
definição mais atual do que é spam ao delinear o que é e o que não é permitido
ao enviar emails. As leis, estabelecidas em 2004, foram atualizadas em 2008 e
incluem o seguinte:

1.      O
processo de remoção de assinatura deve ser o mais simples possível.

2.      No
relacionamento, tem que ficar claro que é o “remetente”. A definição atual
permite um “remetente primário” ou um “remetente designado” como o único
responsável pelo cumprimento das regras do CAN-SPAM. É esse remetente que deve
incluir seu endereço de postagem físico e o método de remoção de assinatura na
mensagem de email.

3.      Remetentes
de emails comerciais têm a permissão agora de usar uma caixa postal devidamente
registrada como um endereço físico válido.

(N.T.: sugiro uma visita ao site da Abemd para conhecer o Código de Autoregulamentação de Email Marketing, que deverá reger a
partir de agora o relacionamento entre empresas e consumidores via email no
Brasil. )

Mas a FTC (nem o Código, acrescento) não é o único organismo
que classifica spams. Os provedores de serviços desempenham também um
importante papel na determinação do que é considerado spam. Porque, aos olhos
dos ISPs, spam é em primeiro lugar e principalmente definido pelo usuário. Se
um usuário classifica uma mensagem como spam, colocando-a em sua lista de
remetentes bloqueados, depositando-a em sua caixa de spam, ou simplesmente não
a abrindo de forma consistente, então ela é considerada spam pelos ISPs –
independentemente dela seguir cada uma e todas as regras do CAN-SPAM.

Em segundo lugar, os provedores
usam várias técnicas de filtragem automatizadas que não são totalmente acuradas
e podem produzir falsos positivos. Essas determinações subjetivas e indefinidas
do que é spam podem representar um grande desafio para os profissionais de
email marketing que buscam aumentar a capacidade de entrega de suas mensagens. 

Mas esses profissionais podem
lidar com esses aparentemente difíceis desafios para sua capacidade de entrega.
Eis como:

·        
Mantenha-se atualizado sobre as leis do CAN-SPAM
(e com o código brasileiro. N.T.) e confira cada campanha de email sempre duas
vezes em relação a essas leis. Não tome liberdades com elas. Não vale o risco,.

·        
Siga as melhores práticas de email marketing
delineadas neste guia para construir e manter a reputação online positiva e
acredite que seus emails serão entregues, abertos e levarão à ação.

·        
Audite regularmente suas metodologias de remoção
de assinaturas segundo as normas do CAN-SPAM (e o código brasileiro N.T.)
Assegure-se de que os destinatários podem fazer opt-out facilmente. Documente
os destinatários que pediram remoção de assinatura e a data em que os seus
pedidos foram atendidos por sua empresa. Não use caixas de email não monitoras,
do tipo que levam o usuário para um endereço”[email protected].
Lembre os destinatários do endereço que usaram para requerer a informação.
Essas são algumas sugestões para ajudar você a auditar consistente e
completamente seu processo de remoção de assinatura.

Próximo post, # 8: Incorpore métodos de
autenticação

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