Estudo da Euromonitor mostra quais são as tendências de comportamento de consumo que as empresas devem ficar de olho agora
Todos os anos, a consultoria britânica Euromonitor divulga as tendências de consumo globais. Para 2018, o estilo de vida menos conservador, muito ligado às gerações passadas como a X e a Baby Boomer, não terá tanto espaço. A internet estará no centro de boa parte do consumo, que deverá ser ainda mais pautado na ideia de capitalismo consciente. Confira, abaixo, as dez tendências globais segundo a consultoria:
1 – Vida limpa
Esqueça aquele consumo desenfreado de outros tempos. O estilo de vida mais “clean” será pauta de boa parte da população, especialmente daqueles mais jovens, que possuem entre 20 e 29 anos.
2 – Inquilinos
Esqueça a posse. De acordo com a Euromonitor, uma geração que prefere experiências à posse está ganhando cada vez mais espaço no mercado. A experiência vale tanto quanto um bem. Daí o crescimento de aplicativos como Uber e Airbnb.
3 – A cultura da reivindicação
O consumo pode ser menor, mas a exigência cresceu – e muito. Com as redes sociais, uma simples reclamação pode resultar em um grande boicote à uma empresa ou marca. Com o crescimento constante do acesso à internet por meio de dispositivos móveis, especialmente smartphones, o “ativismo hashtag” é cada vez mais comum. Quem se recusar a enxergar esse movimento pode ser dar muito mal.
4 – “Está no DNA – Eu sou tão especial”
O tema saúde está cada vez mais em voga na vida das pessoas, ainda mais na internet. Influenciadores e influenciadoras fitness arrematam milhões de seguidores para seus hábitos saudáveis e corpos esculturais. E esse movimento também está fazendo com que as pessoas passem a querer entender melhor o próprio corpo e de onde vieram.
De acordo com um levantamento feito pela Euromonitor, 60% dos millennials querem trabalhar de forma autônoma, enquanto 55% da geração X também preferem ter mais liberdade na vida profissional.
6 – “Vejo do meu quarto”
Cerca de 90% das gerações X, Y e Z possuem o próprio smartphone. A geração Y, por sua vez, é a que mais usa o celular para consumo: cerca de 55% deles compram por meio do mobile commerce.
Cerca de 55% das gerações Y e X compram apenas daquelas marcas que confiam. Para isso, essas empresas precisam estar bem de acordo com os seus valores – esses consumidores estão cansados de retóricas vazias e palavras tranquilizadores. Eles querem, mais do que nunca, a verdade.
8 – Designers digitais
A personalização de produtos está indo para outro nível. O consumo de produtos massificados, que todos têm, não fará mais tanto sucesso assim. Por isso, as pessoas querem personalizar aquilo que compram – elas precisam participar do processo, não serem somente passivas.
9 – Co-habitação
Para que ter uma casa própria se eu posso alugar? Melhor: para que eu gastar um alto valor em um aluguel, se eu posso dividi-lo com alguém? A tendência de dividir uma casa ou apartamento está crescendo e não somente entre os Millennials.
A crise muda a forma como vemos o consumo. Especialmente daqueles que passaram por poucas e boas durante os tempos de recessão. Dez anos após a crise econômica global, as pessoas estão mais atentas. Muitos, aliás, sequer se recuperaram dos tempos sombrios.
Acabar com a burocracia brasileira parece um sonho impossível. Mas apesar de distante, um passo importante nessa direção foi dado com a criação do eSocial, ferramenta online onde empregadores comunicarão ao Governo informações relacionadas aos seus trabalhadores de forma unificada e imediata. O novo sistema, que passou a vigorar em 8/1 para empresas com faturamento superior a R$ 78 milhões, vai tratar de uma série de informações, como trabalhadores contratados, abertura da folha de pagamento e tributação sobre ela, FGTS, afastamentos ocorridos, Segurança do Trabalho e Medicina Ocupacional – tudo de forma mais ágil.Apesar de inicialmente abranger apenas as grandes empresas, é importante que as pequenas e médias entendam como esse novo formato vai impactar, a partir de julho do ano que vem, em seus processos e rotinas internas e o que deve ser revisto antes da vigência da nova obrigação. Segundo Vanessa de Oliveira, supervisora trabalhista e previdenciária da De Biasi, escritório nacional de consultoria, auditoria e outsourcing, outro ponto crítico é rever toda a tributação praticada para ter certeza de que a empresa executa tudo corretamente.Também é de extrema importância a qualificação cadastral dos trabalhadores ativos para identificar aqueles com inconsistências cadastrais quando comparados aos dados constantes na base do CPF e do CNIS. Velocidade e integração entre departamentos também merecem atenção com o novo sistema.