Entre 19 e 22 de março passado, foi realizado em Las Vegas o #ShopTalk17-USA (o ShopTalk Europe será realizado em outubro), um dos mais importantes eventos mundiais voltados para inovação no varejo e no ecommerce. O artigo abaixo foi publicado na página do evento no LinkedIn por um dos palestrantes, Mark Hardy, CEO da InContext Solutions. Resolvi traduzi-lo e publicá-lo porque estou desenvolvendo alguns projetos muito interessantes que envolvem Realidade Virtual.
Fala-se atualmente cada vez mais em Realidade Virtual. Mas, dependendo de quem estiver falando, a RV está a caminho de mudar o futuro como o conhecemos, ou está caminhando em ritmo acelerar para a total extinção. O fato é que se a Realidade Virtual vai ou não, em breve ou não, conquistar um lugar na sala de estar das pessoas comuns, é algo que ainda precisa ser visto – no mundo dos jogos, ela já demonstrou ser uma tecnologia fantástica, desde que se esteja disposto a pagar preços estratosféricos. Em outras indústrias, no entanto, a Realidade Virtual já se estabeleceu como um espaço de aprendizagem. Ela já provou, por exemplo, como é importante para ajudar os médicos a experimentar novos procedimentos sem colocar vidas em risco. Como é útil em atividades como demonstrar o sistema solar às crianças. E como ajuda as pessoas em diferentes cidades, países ou continentes, a visitar terrenos e outras propriedades imobiliárias sem precisar subir em um avião.
Para quem vive no espaço do varejo, o comércio virtual – ou “v-commerce” – é um termo que não dá para deixar de lado. Estamos cada vez mais vendo marcas de roupas usarem Realidade Virtual para criar vestuários virtuais, ou em campanhas de marketing para levarem os consumidores às lojas. É muito possível que, em breve, os consumidores sejam capazes de fazerem suas compras semanais de supermercado em um espaço virtual, de forma similar a como fazer suas compras online agora, mas com a diferença de que poderão realmente pegar os produtos, colocarem em carrinhos virtuais, e passearem pela loja virtual. Isso tem um enorme potencial quando se trata de decoração para o lar (conheça o case da Ikea), assim como para compras de alto valor que normalmente não seriam compradas online. (N.T.: Os projetos de que falei são nessa linha. Curioso? Converse comigo.)
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