A bolha das marcas II

Como essa bolha se formou?

Nas últimas décadas, o valor das companhias começou a ser medido, de forma crescente, pelos chamados ativos intangíveis e não mais pelos ativos tangíveis, tais como, fábricas, máquinas, etc.

Segundo os autores de The Brand Bubble, 30% em média do valor das empresas listadas no S&P 500 é atualmente baseado no valor da marca, versus apenas 5% em 1978. Mas Gerzema vai mais longe, afirmando que 30% é um cálculo conservador.

Por que essa supervalorização? Tanto as empresas como os investidores continuam olhando para métricas como confiança na marca e consciência da marca como a espinha dorsal de como marcas são construídas, mas isso está totalmente errado, diz Gerzema. Na realidade, os modelos de negócio tradicionais e as estratégias de marketing não apenas pararam de funcionar como podem de fato acelerar o declínio do valor das marcas. Estratégias de marketing que eram confiáveis tornaram-se irrelevantes na medida em que perderam tração com consumidores, que “não estão mais apaixonados” pelas marcas líderes, diz ele.

O que fazer então? Bem, aguardem o próximo capítulo.

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