Blue Bus (coluna do Luiz Alberto Marinho):
O crescimento das marcas próprias é uma tendência global. Para você ter uma idéia, no ano passado elas alcançaram participaçao de 38% na Europa – na Suíça, o percentual chegou a 46%. Hoje, cerca de 17% das vendas em supermercados e drugstores americanos sao de marcas próprias. Na América Latina o movimento ganha espaço aos poucos. Tanto que na Colômbia, país onde a penetraçao é maior, apenas 9,2% do faturamento vem desse tipo de produto. Mas isso está mudando – e rápido. Itens como leite, açúcar, arroz, óleos comestíveis e papel higiênico puxam as vendas de marcas próprias no continente, o que deixa claro que consumidores confiam na qualidade desses produtos e nao vêem motivos para pagar um pouco mais pelas marcas tradicionais em determinadas categorias.
Na 2a feira, durante evento da Associaçao Brasileira das Marcas Próprias, realizado aqui em SP, a Nielsen divulgou seu estudo anual sobre o tema mostrando que cerca de 49% dos domicílios brasileiros compraram marcas próprias ao menos 3 vezes no intervalo entre agosto de 2008 e julho de 2009. Essa tendência tem animado o varejo. Nao é a toa que neste período os supermercados brasileiros lançaram cerca de 48 mil novos itens de marca própria, um aumento de 27% em relaçao ao ano anterior. E tem de tudo – cama, mesa e banho, artigos esportivos, produtos de cuidado pessoal e até acessórios para computador, pen drives, mouses e teclados, acredita? Basta dizer que já existem mais de 24 mil itens de produtos têxteis de marcas próprias sendo vendidos em supermercados brasileiros – 1 ano atrás nao eram mais que 16.500.
Na 2a feira, durante evento da Associaçao Brasileira das Marcas Próprias, realizado aqui em SP, a Nielsen divulgou seu estudo anual sobre o tema mostrando que cerca de 49% dos domicílios brasileiros compraram marcas próprias ao menos 3 vezes no intervalo entre agosto de 2008 e julho de 2009. Essa tendência tem animado o varejo. Nao é a toa que neste período os supermercados brasileiros lançaram cerca de 48 mil novos itens de marca própria, um aumento de 27% em relaçao ao ano anterior. E tem de tudo – cama, mesa e banho, artigos esportivos, produtos de cuidado pessoal e até acessórios para computador, pen drives, mouses e teclados, acredita? Basta dizer que já existem mais de 24 mil itens de produtos têxteis de marcas próprias sendo vendidos em supermercados brasileiros – 1 ano atrás nao eram mais que 16.500.
Ainda segundo a Nielsen, 82% desses produtos estao no segmento de preço baixo, ou seja, tem custo ao menos 10% inferior que a média da categoria. Mas outros 18% tem preços entre médio e alto. O que significa que tem gente preferindo mesmo a marca própria em lugar das marcas tradicionais. Isso acontece nao apenas pela necessidade dos consumidores de atender o desejo por produtos supérfluos e mais sofisticados sem ferir o orçamento. Também contribui para o crescimento das marcas próprias o marketing competente que o varejo tem feito de suas marcas, o que ajuda o consumidor a confiar na qualidade desses produtos. Quem nao gosta nem um pouco dessa novidade sao as marcas tradicionais, que assistem seus parceiros essenciais, os varejistas, se tornarem também concorrentes importantes.