A semana que passou: 14 milhões baixam o Windows 10 no primeiro dia. E mais

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Cientistas e pesquisadores contra armas dirigidas por inteligência artificial. Saiba mais

Na quarta-feira passada, o novo sistema operacional da Microsoft ficou disponível. E foi um sucesso, ao que tudo indica. Segundo a empresa, houve mais de 14 milhões de downloads para computadores e tablets do que se pode chamar “windows-as-a-service”. Do ponto de vista técnico, o produto foi muito elogiado. Mas houve críticas pesadas também. O CEO do Mozilla, Chris Beard, escreveu em carta aberta dirigida a Natya Sadella, CEO da Microsoft, que, “com o lançamento do Windows 10, ficamos profundamente desapontados em ver a Microsoft dando um tão dramático passo para trás”.

A maior crítica dirige-se à maneira como o produto lida com as configurações de navegador-padrão utilizado. “O processo de upgrade agora parece ser feito de maneira proposital para jogar fora as escolhas que os consumidores fizeram sobre a experiência de internet que elas desejam, que são substituídas pela experiência que a Microsoft quer que elas tenham”, escreveu Beard. “É preciso fazer mais que o dobro de cliques do mouse, navegar por conteúdos e alguns detalhes técnicos sofisticados para que as pessoas reforcem as escolhas que fizeram nas versões anteriores do Windows. É confuso, difícil de navegar e fácil de se perder”.

Ficando no terreno epistolar, outra carta importante também foi divulgada na semana passada. Assinada por Stephen Hawking, Elon Musk e mais de 1000 pesquisadores de robótica e inteligência artificial, a missiva sugere o banimento dos equipamentos de guerra com IA, alertando para a inevitável destruição desenfreada nas mãos de “armamento autônomo”.

Muitas empresas de tecnologia apresentaram seus resultados. O Facebook superou as expectativas para o segundo trimestre, com receitas de US$ 4,04 bi. O Twitter também superou expectativas, crescendo 4%, assim como o LinkedIn que obteve receitas de US$ 712 milhões. A Samsung, por outro lado, apresentou queda nos lucros (sétimo trimestre em seguida), o que mostra que a gigante coreana está enfrentando problemas com Apple e Xiaomi.

Também na quarta, o Yahoo anunciou um app chamado Livetext, que permite aos usuários se conectar com outros usuários por vídeo, como o Facetime, da Apple, e o Video Chat, do Facebook. A diferença é que, em vez de audio, o app tem um recurso de texto que aparece na parte de cima do vídeo ao vivo. A empresa disse que o novo serviço é dirigido a quem usa muito dispositivos móveis, pois acelera e facilita a comunicação.

O Google informou na segunda, 27/7, que separou Google+ da lista de seus Produtos e Serviços. Segundo o Blog Oficial da empresa, nos próximos meses, ela planeja “modificar alguns recursos que não são essenciais para a experiência social” e eliminar a necessidade de um perfil no Google+ para “compartilhar conteúdo, comunicar com contatos, criar um canal no YouTube e mais, através do Google”.

No ida seguinte, 28/7, foi a vez do LinkedIn anunciar novidades. A rede profissional anunciou uma nova ferramenta de gerenciamento de campanhas para uso em updates patrocinados e anúncios de texto.

Fontes: Seattle Times, TechCrunch, Tecmundo, Los Angeles Times, Social Media Examiner, Google Official Blog, LinkedIn Marketing Solutions 

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