Parece aquela piada do “ligeirinho”: vai ser bom, não foi?
Em 2010, lembra um artigo do TechCrunch, os tablets significavam o “novo” e o “quente”. Naquele ano, a Apple lançou seu primeiro iPad, a Samsung destava trabalhando no Galaxy Tab e uma legião de outros fabricantes preparavam-se para inundar o mercado com seus tablets Android tablets.
Passaram-se apenas seis anos e eis que não se falou mais de tablets no Mobile World Congress em Barcelona. Tanto as empresas como os consumidores passaram para o nível seguinte. Game over para os tablets?
Bem, talvez não. Há algumas possibilidades dos tablets voltarem a ser interessantes. Como backups de laptops. Ou sendo usado por artistas como telas digitais. Ou… Sei lá. O que sei é que não dá para continuar no modelo atual. Por alguns motivos.
Primeiro, porque se tornaram commodities. Há dezenas de bons tablets por menos de 200 dólares no mercado. No caso dos Android, sem qualquer fator que diferencie uns dos outros. No caso do iPad, o único diferenciador é a marca Apple. A consequência: lucratividade zero para os fabricantes.
Em segundo lugar, tudo indica que quem estava interessado em um tablet já comprou o seu, e ele funciona perfeitamente, com browser, suíte Office, Netflix, Facebook, o app da Kindle, e tudo mais. O consumidor não encontra razões para upgrades.
Além disso, os smartphones estão ficando maiores — o LG G5 (com tela de 5,3 polegadas) e o Samsung Galaxy S7 (com tela de 5,1 polegadas) foram dois dos lançamentos do Mobile World Congress — e as pessoas habituaram-se a interagir através desses telefones desse tamanho, que fazem tudo o que um tablet faz. (Recordar é viver: o primeiro Samsung Galaxy Note era chamado de “phablet” porque tinha uma tela de 5,3 polegadas; hoje, seria apenas um smartphone comum.)
Se você quiser saber mais sobre o que ocorreu no Mobile World Congress, pode entrar nesta área do TechCrunch, onde eles reúnem o material de cobertura do evento.
Uma novidade que você certamente percebeu foi o lançamento pelo Facebook de extensões do botão Curtir, permitindo que os usuários demonstrem outras emoções, como “Amei”, “Haha”, “Uau”, “Triste” e “Grr”.
Mas o Facebook trouxe outra novidade — e essa você não deve ter percebido. A rede lançou o Facebook Canvas, um novo formato de anúncio móvel de tela inteira que a empresa considera ser uma oportunidade para as marcas oferecerem uma experiência imersiva onde poderão engajar clientes e prospects em suas histórias.
Fontes: TechCrunch, Wikipedia, Social Media Examiner, Facebook for Business