Agilidade, a mágica do marketing moderno?
Novo livro defende um relacionamento diferente entre modelos tradicionais e tecnológicos
Marketing e tecnologia vão se tornar cada vez mais interligados à medida em que avançamos no século 21, afirma Scott Brinker, em seu novo livro A New Brand of Marketing: The 7 Meta-Trends of Modern Marketing as a Technology-Powered Discipline, que investiga alguns dos grandes choques para o status quo que a mudança tecnológica vai aplicar na indústria. Segundo o co-fundador e CTO da Ion Interactive, a questão não é o marketing tradicional sendo substituído pelo digital. É mais como um aumento, diz ele. “O fato é que quase toda a nossa infraestrutura de marketing é conduzido por software. Mesmo em malas diretas. Claro, a peça real que está sendo entregue é tangível, mas você certamente usa software sofisticado para determinar o destinatário, a agenda de envio e o gerenciamento do retorno e de taxas de conversão. Você vê isso em todos os lugares. Tudo o que está acontecendo nos dias de hoje, seja em um canal físico ou em um canal digital, está sendo correlacionado ou coordenado pela tecnologia digital. Marketing é um mundo digital, neste ponto, independentemente dos canais que você usa para executá-lo.” Outro ponto enfatizado é a necessidade de modelos mais ágeis. “É imperativo para nós, como profissionais de marketing”, escreve, “entender que o ambiente em que estamos operando está mudando muito mais rápido do que antes. O marketing tem um rico legado de ser conduzido pelos planejadores de longo prazo. O problema é que esse tipo de planejamento está em desacordo com a capacidade de se adaptar e ser mais flexível às mudanças no mercado. Eu não estou sugerindo que você vá para o mercado sem nenhum plano e improvise a cada semana. Pelo contrário, queremos ver algo um pouco mais híbrido. Você ainda quer um plano ou uma visão abrangente. O que você está tentando fazer, o público que você está mirando, como você quer atingi-los – estratégia de alto nível. Mas, quando se trata de execução, você precisa deixar mais espaço para mudar prioridades, mudar táticas, etc. Há muitos precedentes em projetos de desenvolvimento de software. É uma solução e pode torná-lo mais eficaz em ser adaptável, mas é também uma maneira cultural e gerencialmente diferente de lidar com marketing.” Fonte: DMNews
RP pode ser automatizado? Tecnologias promocionais estão vindo por aí
A indústria de Relações Públicas precisa urgentemente adotar novas tecnologias, afirma analista da área
Segundo Tom Foremski, do site Silicon Valley Watcher, a indústria da mídia está sendo arrastada a contragosto para o mundo moderno e forçada a adotar novas tecnologias e reformular drasticamente suas operações. O sucesso disso depende de uma combinação de três componentes: profissionalismo, conteúdo gerado pelo usuário e máquinas inteligentea (por exemplo, agregadores automatizados de notícias). O site Buzzfeed é um exemplo disso: tem top jornalistas que produzem conteúdo original, faz grande uso das mídias sociais e tem uma plataforma de tecnologia que alavanca os algoritmos de distribuidores como o Facebook e o Twitter. A Forbes é outro exemplo de uma grande empresa de mídia, com jornalistas profissionais, artigos gerado pelo usuário e uma boa plataforma tecnológica. A área de Relações públicas também tem sido arrastada para o mundo moderno (embora reclamando sobre o trabalho extra gerado pelas mídias sociais), mas não mudou muito de fato. Ainda é um negócio muito artesanal, feito à mão – o uso de tecnologia restringe-se a hashtags do Twitter e um painel de monitoramento dos “curtir” e compartilhamentos. Mas sem um componente de tecnologia realmente significativo, a atividade vai continuar em grande desvantagem, porque não é escalável: não pode crescer sem aumentar o número de pessoas. É certamente por isso que o valor das empresas de RP são baixos em comparação com suas receitas. E as torna vulneráveis a concorrentes de fora da área que podem descobrir e automatizar tecnologias de promoção. Tom cita o projeto Intel Free Press e a Impress Labs, que publica newsletters sobre energia solar e outras energias limpas e está agregando publicações sobre o assunto no seu Solar Channel. Fonte: SiliconValleyWatcher
Anunciante pode receber insights do consumidor via iAd, da Apple
Implicações para a indústria são enormes, comentou um especialista do setor
A iAd, rede de publicidade multiplataforma da Apple, passou a oferecer aos anunciantes informação sobre se os usuários estão interagindo com suas mensagens. Interessante é que o recurso não foi anunciado pela Apple e sim mencionado pela primeira vez em um post no blog no site HasOffers de mobile ad analytics. “A Apple até agora era uma espécie de gigante adormecido à margem do espaço de publicidade móvel. Você não via muito deles. [o novo recurso] tem o potencial de mudar a forma como funciona o ad networking”, disse Ray “R” Wang, da Constellation Research. Até o final de 2016, a publicidade móvel deve chegar a 24,5 bilhões de dólares, prevê a Spectrum Research. Fonte: VentureBeat
Anúncios dentro de imagens: IAB divulga guia de melhores práticas
O novo formato – in-image ads – exigiu um complemento ao documento que o IAB tinha lançado sobre publicidade nativa
Os anúncios sobrepostos em imagens editoriais relevantes nos sites não são o tipo mais comum de publicidade digital. Mas com o crescimento da chamada “visual Web” nos últimos anos e a explosão de fotos online, esse é potencialmente um formato que pode crescer muito. Inclusive já várias empresas oferecendo soluções de “in-image ads”: GumGum, Luminate (apoiada pelo Google), Speed Shift Media, Stipple e Vibrant Media. Para ajudar as empresas e os editores a obter um controle mais apurado sobre o formato, o Interactive Advertising Bureau (IAB) publicou na semana passada uma cartilha, incluindo definição, princípios de divulgação e estudos de caso (http://www.iab.net/inimage). O documento é um complemento do “native advertising playbook” (http://www.iab.net/nativeplaybook) que o IAB lançou em dezembro e que definiu seis categorias básicas de anúncios nativos e as diretrizes para o seu uso. O novos documento coloca os “in-image ads” dentro da categoria “custom/can’t be contained” mas sugere que logo poderão ser considerados um tipo de anúncio nativo próprio. O guia destaca que os “in-image ads” vêm em diferentes formas, de simples displays a listas de produtos inseridos em imagens ou vídeo ou anúncios de “rich-media” que só aparecem quando o usuário passa o mouse sobre a imagem ou clica no anúncio. E como os anúncios aparecem em linha com o conteúdo que alguém está vendo, o documento afirma que os “in-image ads” têm mais visibilidade do que os anúncios tradicionais. Fonte: MediaDailyNews
As matérias acima foram publicadas no Portal Abemd e farão parte da seção Marketing Diálogo pelo Mundo da próxima edição da revista Marketing Direto