Amazon inicia venda direta de eletrônicos e outros itens no Brasil

Compras acima de R$ 149 têm frete grátis para qualquer estado do país

A Amazon anunciou na terça-feira, 22/1, o início de vendas diretas de produtos eletrônicos no Brasil. Além desse tipo de produto, a varejista confirmou que passará a contar com 10 outras categorias de mercadorias com estoque próprio, incluindo quatro novas: Bebê, Beleza, Cuidados Pessoais e Brinquedos. Para tanto, foram feitas parcerias com cerca de 800 fornecedores, incluindo importadoras. Com isso, mais de 120 mil produtos ganharão o selo “vendido e enviado pela Amazon”. A Amazon passa, portanto, a competir com grandes marcas de sistema híbrido como Submarino, Americanas, Magazine Luiza e Ponto Frio. Além disso, caso o usuário faça uma compra acima de R$ 149, o frete é grátis para qualquer estado do país e há opções de entrega expressa em até 3 dias para capitais e cidades elegíveis das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Quem residir nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Curitiba pode optar pela entrega prioritária e receber os produtos em 1 ou 2 dias. Fonte: Canaltech

Cinco coisas que os varejistas devem saber sobre os consumidores das gerações mais jovens
“Millennials” é um conceito sociologicamente vago. Há estudiosos, como Dan Tapscott, que usam o termo para se referir às pessoas que nasceram de 2000 em diante. A maioria, porém, usa o termo para se referir a quem chegou à maioridade a partir dessa época. O que importa, porém, é que esse pessoal todo já começa a se tornar maioria quando falamos de consumidores, Por isso, é importante que os varejistas saibam como atrair e reter os consumidores de uma geração que têm como uma das principais características serem compradores digitais. Eis cinco pontos importantes.
1: Os varejistas devem ser digitais e corporais ao mesmo tempo.
Uma pesquisa realizada em setembro de 2018 pela Roth Capital Partners revelou que quase dois terços dos millennials dos EUA usavam algum mix de produtos digitais e na loja para pesquisar e depois fazer uma compra. Da mesma forma, pesquisas da Alliance Data revelaram que mais da metade dos millennials entrevistados também usaram uma mistura de canais online e na loja para comprar produtos em uma ampla variedade de categorias, incluindo roupas, itens de beleza e até móveis.
 

2: Eles estão abertos ao social commerce
De acordo com uma pesquisa da Bizrate Insights realizada para a eMarketer em dezembro de 2018, 35% dos millennials fizeram uma compra nas mídias sociais. E quase 30% disseram que não o fizeram, mas estavam abertos à ideia. Esses números foram maiores para o grupo de 18 a 34 anos do que para os grupos mais velhos. 
3: Não esqueça do email!
 Uma pesquisa realizada em novembro de 2018 com compradores digitais dos EUA apontou que 62,4% das pessoas entre 18 e 24 anos tinham passado por um momento de pânico após não receber imediatamente uma confirmação de compra por e-mail. Esse número foi maior do que qualquer outro grupo etário. Os varejistas podem poupar alguns clientes mais jovens, garantindo que os e-mails cheguem rapidamente após uma transação on-line.
4 Eles estão prontos para a inovação
Mais de 60% dos millennials nos EUA e no Reino Unido entrevistados pela ViSenze em julho de 2018 disseram que se sentiriam à vontade usando ferramentas de busca visual. O conteúdo comercial, como imagens e vídeos clicáveis, também era popular entre a maioria dos entrevistados. 
5: Tragam os robôs
A pesquisa do Bizrate Insights de dezembro de 2018 mostrou que mais da metade usou checkouts de autoatendimento em lojas de tijolo e cimento e apenas 7% disseram que estavam desinteressados em usar a tecnologia. Isso pode surpreender alguns varejistas que confundem uma sólida experiência do cliente na loja com um excesso de pessoal disponível. Quando se trata de compras, os millennials querem ir sozinhos.
Fonte: eMarketer Retail

Estudo: Confiança do consumidor em alta para tecnologia, mídia tradicional e busca
A confiança é a base para os consumidores clicarem nos anúncios e fazerem compras online. A pesquisa 2019 da Trust Barometer da Edelman, divulgada na segunda-feira, 21/1, mostrou que houve uma mudança na relação entre consumidores e empresas da internet. As pessoas transferiram sua confiança para relacionamentos com colegas de trabalho e empregadores, tornando-se mais reticentes em relação a Google e Facebook. Apesar da desconfiança, a confiança na mídia tradicional em 65% e na busca em 65% estão nos níveis históricos mais altos, impulsionados por grandes aumentos nos mercados desenvolvidos e pessoas que se mantêm informadas. Por outro lado, existem lacunas de confiança entre as mídias tradicionais e sociais, como visto nos EUA e no Canadá, com uma diferença de 31 pontos, bem como na Europa, com uma lacuna de 26 pontos. A tecnologia continua sendo o segmento mais confiável, com 78%, e a indústria segue com 70% — o maior salto, com sete pontos. Os serviços financeiros subiram para 57% – dois pontos acima – mas foi novamente o setor menos confiável globalmente. Marcas com sede na Suíça em 71%, Alemanha em 71%, Canadá em 70% e Japão em 69% são as mais confiáveis. As marcas menos confiáveis estão no México, com 36%, Índia, com 40%, Brasil, com 40%, e China, com 41%. Fonte: MediaPost SearchMarketingDaily

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