Até quando o Critério Brasil vai resistir? 1 novo estudo oferece opçoes

Artigo do Luiz Alberto Marinho para Blue Bus:

Geralmente as empresas utilizam o Critério Brasil para distinguir os diferentes grupos sócio-economicos. Essa metodologia, que separa os brasileiros nas classes A, B, C, D e E, costuma ser muito contestada, porque se baseia em itens de posse. Assim, se o sujeito possui em casa muitos televisores, mais de um automóvel, geladeira, rádios etc, acaba bem posicionado na pirâmide social, independentemente do tamanho da TV, da idade do carro, se a geladeira funciona e por aí vai. o

Para corrigir isso, a Serasa Experian lançou um novo estudo de classificaçao social, chamado Mosaic, que cruza dados da própria Serasa com outros do IBGE. A pesquisa identificou no país dez grupos e 39 segmentos formados em funçao de renda, geografia, demografia e até estilo de vida. Para dar um exemplo, um dos grupos mais importantes encontrado pela Serasa foi o da “periferia jovem”, formado entre outros por jovens trabalhadores de baixa renda, pessoas com baixa qualificaçao profissional e famílias assistidas por programas do governo. Esse pessoal representa 21% dos brasileiros. Por outro lado, os ricos, sofisticados e influentes somam menos de 2% e os prósperos moradores urbanos nao chegam, ainal, a 6% dos brasileiros. 

Tudo indica que essas e outras metodologias devem ganhar espaço. Afinal, hoje é essencial compreender melhor os diferentes consumidores que habitam nosso país continental. 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima