Quem desdenha quer comprar? Goldman Sachs acaba de lançar um novo bitcoin
Em setembro de 2017, Jamie Dimon, CEO da JPMorgan Chase, disse que o bitcoin era “pior do que a mania das tulipas [primeira bolha especulativa do mundo, que aconteceu na Holanda]” e ameaçou demitir qualquer funcionário que tivesse comprado a moeda por ser “burro”.
Assim como na piada, pode-se confundir iceberg com Rosenberg, a gente sabe que a visão do mundo não varia muito quando falamos de JPMorga, Goldman Sachs… Sem grande risco de errar, podemos apostar que a opinião de Lloyd Blankfein, CEO da Goldman Sachs, é, no mínimo, bem próxima da opinião de Dimon.
Outra aposta vencedora é a de que eles não estão falando a verdade. Toda a verdade, pelo menos.
Tailândia reconhece criptomoedas como ativos digitais e anima mercado
Nesta semana, a Tailândia reconheceu as criptomoedas como ativos digitais, permitindo seu uso, comercialização e atuação dentro do mercado financeiro local. Trata-se de um dos primeiros países a legislar e incentivar esta tecnologia financeira. Para os especialistas da Dynasty, moeda digital criada por brasileiros com lastro no mercado imobiliário, a ação é mais um passo pela regularização mundial.
“Quando as criptomoedas começaram a crescer, lideradas pelo BitCoin, muitas instituições financeiras, principalmente governamentais, afirmaram que se tratava de um cenário instável. Hoje, a tecnologia conseguiu comprovar que as transações com moedas digitais são muito mais práticas e seguras do que sistemas financeiros tradicionais de diversos países. O que os governos precisam entender é que quem trabalha sério com esta tecnologia quer a sua regularização, a sua transparência. E a Tailândia percebeu isso”, considera Fábio Asdurian, um dos sócio-fundadores.
Blockchain e seu papel na contabilidade
“Quem não se aprofundar no assunto, terá muito a perder”, afirma Claudio Cifali, consultor, empresário contábil e sócio da Cifali-BPO. Do alto dos seus mais de 35 anos de experiência na execução e gestão de projetos de Business Process Outsourcing (BPO) em grandes projetos e multinacionais, ele vê no blockchain “uma plataforma revolucionária e inviolável, que vai transformar a economia global. Uma cadeia de dados descentralizada e segura. E contabilidade será uma das primeiras a sentir este movimento.”
O blockchain nasceu ligado à bitcoin, lembra Cifali, mas, apesar da associação direta, esse tipo de base de dados, vai muito além das criptomoedas.
Para contabilidade, os benefícios são tão significativos que vão afetar (para melhor, garante ele) a rotina tributária das pessoas físicas e jurídicas.