Está na hora de abandonar estratégias do tipo “spray and pray” e permitir que o consumidor se engaje em seus próprios termos
A questão foi feita por Oisin Lunny, especialista em desenvolvimento de mercado da OpenMarket, uma das principais plataformas de mobile marketing. Segundo ele, o anúncio da Apple de que iria fornecer kits de desenvolvimento para softwares de bloqueio de anúncios precisa ter como consequência acender a discussão sobre a efetividade da publicidade móvel tal como ela é feita atualmente. “Agora é a hora de nos libertarmos das estratégias ‘spray and pray’ e nos tornarmos mais focados no consumidor, permitindo que ele se engaje em seus próprios termos”, afirma ele. Em outras palavras, agências e marcas precisarão ser um pouco mais cuidadosos e contextuais em suas abordagens – não podemos mais apenas veicular, cruzar os dedos e ver o que acontece. “Mobile first”, enfatiza, significa “customer first”. Fonte: Fourth Source
Toyota cria emojis para encantar fãs de futebol americano
Com o objetivo de fortalecer a identidade da Toyota como uma empresa mais voltada para pessoas e para diversão,a Toyota lançou nos EUA uma nova campanha de marketing, da qual faz parte uma paleta de emojis, ou “fanmogis”, com temas ligados ao futebol americano. Concretamente, trata-se de um aplicativo que roda tanto em iOS como em Android e que oferece ícones relacionados ao esporte popular naquele país para estimular os fãs a tuitá-los e enviá-los por email durante os jogos e assim expressar seus sentimentos sobre o que está ocorrendo. O app foi criado pela AOR Saatchi & Saatchi L.A. e inclui conexão direta com mídias sociais e também SMS e outros serviços de mensagens. O esforço é completado por uma campanha de anúncios integrados que inclui quatro comerciais de TV que usam o tema “IT happens” Outras marcas também começaram a usar emojis e procurar medir o efeito deles tanto em termos de resultados como de engajamento dos consumidores. Domino’s, Ford e Nike são exemplos recentes. Fontes: MarketingDaily, Advertising Age
Estudo: uso de computação vestível cresce muito, mas ainda não atrai anunciantes
Percentualmente, os números impressionam: nos próximos anos, o número de pessoas que passarão a usar dispositivos com computação vestível, os “wearables”, seguirá firmemente na casa dos dois dígitos, de acordo com as estimativas da eMarketer. Este ano, por exemplo, será de 57,7%. O problema é que os números absolutos ainda são baixos. Aparentemente, a maioria dos consumidores ainda não consegue enxergar custo-benefício que justifique a migração. E com a penetração dos dispositivos vestíveis em apenas 16% nos EUA os anunciantes também não se animam muito a abraçar a nova tecnologia. “O consenso entre os especialistas consultados foi que a publicidade não aparecerá em volume nos vestíveis até que um ou mais dos dispositivos atinja um market share significativo, o que faz sentido, considerando que escala é um aspecto crítico da publicidade digital”, comentou Cathy Boyle, analista sênior. Fonte: eMarketer