Brasileiros querem mesmo é gastar?



(coluna do Luiz Alberto Marinho, publicado agora há pouco no Blue Bus)

 

Pesquisa feita pela McCann no final do ano passado com 1,000 famílias de Sao Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Recife e Goiânia, mostrou que a grande classe média brasileira ainda está mais preocupada em gastar do que em poupar. Apenas 38% da Classe C teriam o hábito de guardar dinheiro. Para esse enorme contingente, que já representa 54% da populaçao brasileira, fazer planos para o futuro nao é sinônimo de poupar – “Vivo com o que tenho e compro o que é possível” – é o lema adotado por 59% dos entrevistados.

A pesquisa traduz o comportamento da Classe C no país, que foi as compras com vontade nos últimos anos, com o objetivo de equipar suas casas com os mesmos itens de conforto presentes nas residências da elite brasileira. O aumento real dos ganhos, a facilidade do crédito e a estabilidade financeira ajudaram a viabilizar o projeto consumista dessa parcela da populaçao. De acordo com Aloísio Pinto, vice-presidente da McCann, os mais velhos tendem a poupar mais. Ainda assim, 45% afirmaram utilizar a poupança como se fosse uma conta corrente, muitas vezes sacando o valor total para os gastos mensais. Vale lembrar que o percentual dos que nao possuem conta corrente no país ultrapassa a casa dos 30%.


Os resultados completos da pesquisa serao divulgados apenas no próximo dia 11 de março, na sede da agência, em Sao Paulo.

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