Lojas virtuais podem armazenar seus produtos nos Correios, que farão gestão do estoque e atenderão pedidos, com diversas vantagens de custo
Os Correios anunciaram, nesta quinta-feira (16), o início da operação de e-fulfillment (armazenagem e atendimento de pedidos) em Brasília, destinada ao comércio eletrônico. O anúncio foi feito durante o Ciclo MPE, na sede nacional do Sebrae, e promovido pela Câmara Brasileira do Comércio Eletrônico (Câmara e-net). Com a solução, lojas virtuais podem armazenar seus produtos nos Correios, que farão a gestão do estoque e atenderão aos pedidos realizados na web. Dentre diversas vantagens ofertadas, destacam-se o fornecimento gratuito de embalagens e preços mais baixos para os envios. A redução média no preço do frete é de 50% nas modalidades expressas e econômicas, na comparação com os preços ofertados nas tabelas em que a forma de pagamento é à vista.
O centro de armazenagem de Brasília possui pé direito de 12 metros, 5 mil posições de palete e área de 10 mil m2. A operação, que está em fase de piloto, já foi iniciada com a Kamaleão Color, uma MPE da capital federal. Outras empresas interessadas na solução já podem fazer seu cadastro em http://blog.correios.com.br/co
“Vamos continuar apoiando cada vez mais o comércio eletrônico no Brasil, como sempre fizemos. Ampliamos nossas etapas de atendimento às lojas virtuais e agora, além de distribuição e logística reversa, estamos oferecendo armazém e atendimento de pedidos a custos baixos e simplificados. Com isso as pequenas empresas ganham competitividade e conseguem se fortalecer no mercado”, afirmou José Furian Filho, vice-presidente de Logística dos Correios.
O armazém em Brasília é o segundo fulfillment center iniciado pela estatal. Em setembro do ano passado, os Correios iniciaram as operações em Cajamar (SP). As cidades de Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Curitiba e Recife serão as próximas a receberem o armazém dos Correios, ainda neste semestre.
Fonte: Correios/Dep de Relações Institucionais
Na semana passada, foi apresentado ao setor de Turismo o Voebiz, programa de fidelidade para as pequenas e médias empresas da Gol Linhas Aéreas. O mercado de voos das PMEs representa R$ 8,8 bilhões, com 313 mil empresas. Nele, 71% está concentrado em 47 mil empresas que fazem quatro ou mais viagens por mês. “Queremos atender o cliente corporativo com diferenciais que os concorrentes não têm”, explica o vice-presidente de Vendas e Marketing da Gol, Eduardo Bernardes. A companhia pegou os programas de suas parceiras – Delta, Air France e KLM – como exemplos, fez os ajustes para atender o Brasil e lançou, de forma discreta, em novembro de 2016. Desde então, mesmo com pouca divulgação, conta com mais de mil empresas cadastradas. Para tornar-se um cliente Voebiz, é necessário apenas ser uma empresa de pequeno ou médio portes, com CNPJ ativo, e não ter, até o momento do cadastro, nenhum tipo de contrato corporativo com a Gol. “Nosso foco são companhias com faturamento de até R$ 500 mil, mas também atenderemos àquelas com uma receita maior”, conta o diretor comercial, Rogério Guerra. De acordo com a gerente de Estratégia Comercial e responsável pela condução do projeto, Juliane Castiglione, o grande diferencial do programa é o fato de tanto o viajante quanto a empresa resgatarem pontos. “O Voebiz é independente do Smiles. Quem pontua é a corporação, mas o cadastrado da Smiles também faz milhas. Os pontos podem ser trocados por voos domésticos da Gol e, em breve, trabalharemos com a troca entre as parceiras.” Fonte: Panrotas