Personalização em tempo real é principal razão nos EUA, mas não entre os ingleses
O ritmo do crescimento do marketing orientado por dados continua a crescer, tanto entre as empresas norteamericanas como entre as inglesas, de acordo com dados de uma pesquisa de fevereiro de 2017 feita pela BlueVenn, fornecedora de plataformas para análises dos clientes. O principal motivo do crescimento dessa adoção, porém, é diferente nos dois países. As empresas americanas estão priorizando a personalização em tempo real, enquanto as empresas inglesas não colocam esse objetivo entre os principais motivadores do uso do marketing orientado por dados. Nos EUA, aproximadamente 40% dos entrevistados disseram querer implementar táticas de personalização em tempo real nos próximos 5 anos. O uso de dados para turbinar marketing baseado em apps, marketing geolocalizados, assistentes virtuais e análises preditivas também estão se tornando mais importantes para eles. As empresas inglesas também falaram em marketing baseado em apps, usar big data para prever tendências e marketing localizado para ganhar tração como motivos para aumentar o uso do marketing orientado por dados. Isso reflete a importância que os consumidores de cada um dos países dá ao assunto: a pesquisa descobriu que 60% dos usuários de internet no EUA estão interessados em receber descontos customizados, enquanto menos de 40% espera o mesmo na Grã-Bretanha. Fonte: eMarketer
O Groupon está se reinventando
A empresa que praticamente inventou a indústria dos sites de compras coletivas acredita que está na hora de virar a página. Durante a apresentação dos resultados das vendas no primeiro trimestre de 2017, que foram desapontadores, o CEO da empresa, Rich Williams, comentou que, apesar de o Groupon ser uma marca bem conhecida, “ela não tem sido historicamente bem entendida em relação ao quanto mudou”. O fato é que os dias de glória desses sites já se foram e a empresa está buscando se redefinir, expandindo-se para se tornar um marketplace online ao mesmo tempo em que oferece acesso a negócios locais. Também está trabalhando com a Visa para promover ofertas de prêmios ligados ao cartão. O desafio é grande, confessa Williams: “redesenhar um negócio já operando em escala levará tempo”. Mas fôlego é o que não falta: segundo dados da Euromonitor, o Groupon, apesar dos desafios, ocupou em 2016 a oitava posição entre os varejistas online puro-sangue, na cola de gigantes como Amazon, eBay e Apple. No final do primeiro trimestre de 2017, tinha 31,6 milhões de clientes e seu app móve só ficou atrás da Amazon Mobile em termos de visitantes unicos, segundo a comScore. Fonte: eMarketer Retail
Atribuição, integração e replicação: os desafios dos anunciantes na era digital
Um relatório denominado “The State of Digital Advertising 2017”, da ClickZ Intelligence e Marin Software, mostra que o uso de mobile tem dominado a indústria do marketing de busca ao mesmo tempo em que as verbas de busca paga na web e nas mídias sociais cresceram muito em 2017. Nessa direção, Richard May, Head of Sales da Marin, comentou sobre os desafios que os anunciantes enfrentam e como podem ser superados. Segundo ele, a atribuição permanece como um dos mais agudos, apontado por 31% dos anunciantes ingleses e 37% dos anunciantes nos EUA. Além disso, os avanços do marketing digital tornaram a atribuição ainda mais difícil, considerando a quantidade de pontos de contato que impacta um comprador em potencial. A integração entre busca paga e mídias sociais é outro desafio — e também uma solução, considerando que 75% dos tempo gasto na internet está dividido atualmente entre Facebook e Google (dados da Barron´s). A informação recolhida pelas buscas por ser analisada e o conhecimento social pode ser capitalizado. O terceiro desafio citado por May é a necessidade de replicar as campanhas através dos buscadores. Diz ele que esse é “um trabalho em progresso” e pode ser facilitado com o uso de parceiros tecnológicos. Fonte: ClickZ
