visita ao Brasil, Lindsay Gorman alertou para desafios de implementar a
rede de forma segura e para como a tecnologia leva a uma disputa entre
EUA e China
Nesta semana, nos dias 28 e 29, a especialista em
inteligência artificial, Big Data, 5G e cibersegurança Lindsay Gorman
esteve em São Paulo, a convite da missão diplomática dos Estados Unidos
no Brasil, para fazer palestras na Associação Brasileira da Empresas de
Tecnologia da Informação e Comunicação (BRASSCOM), na Fundação FHC e na
FGV, em São Paulo. Formada em Física pela Universidade de Princeton, nos
Estados Unidos, Lindsay trabalhou no Senado dos Estados Unidos, no
Escritório de Política Científica e Tecnológica da Casa Branca e na
Academia Nacional de Ciências. Em entrevista a VEJA, falou sobre os
avanços que serão conquistados com a nova rede e também sobre os
desafios para se proteger a privacidade dos usuários. Segundo ela, ainda
é difícil em números exatos em relação ao crescimento econômico como o
5G. O que sabemos é que, até 2025, teremos um volume extraordinário de
dados conectados à internet. Informações pessoais de veículos, casas
inteligentes, data centers, dentre outros. Veremos uma explosão
exponencial. Nesse sentido, há um potencial para novos negócios que se
especializam em processar, analisar e armazenar os dados. Atualmente,
declarou, temos uma rede decente, que funciona em determinada
velocidade. Com o 5G, haverá menores problemas de conectividade e
alcançaremos velocidades maiores. Isso permitirá que a Internet das
Coisas funcione de fato, pois controlaremos uma quantidade massiva de
informações. Em relação ao atraso do Brasil para entrar no mercado 5G,
ela disse que há uma concepção errada; não é uma corrida para ver quem
chegará primeiro. Construir essas redes levará muito mais tempo do que
se imagina. O importante é fazer do jeito certo, protegendo as
informações e a privacidade das pessoas. Muitos dos avanços ainda estão
sendo desenvolvidos. Fonte: Veja
Banco Interamericano de Desenvolvimento testa registro de propriedades em blockchain
Depois
de anos conversando sobre, o Banco Interamericano de Desenvolvimento
(BID) está testando pela primeira vez uma blockchain para registros de
propriedades, divulgou a Coindesk na segunda-feira, 28 de outubro. No
próximo mês, o BID implementará um projeto-piloto com duração de dois
anos para colocar o registro de terras e empréstimos de três países da
América Latina, Bolívia, Peru e Paraguai, em uma blockchain. Como a
maior fonte de financiamento para o desenvolvimento da América Latina e
do Caribe, o BID tem sido otimista quanto ao uso da tecnologia
blockchain para registros de propriedades, apesar dos altos custos de
projetos de blockchain que possuem retornos às vezes incertos. A
organização está trabalhando com a startup de blockchain ChromaWay e a
empresa boliviana de serviços de TI Jalasoft para testar a tecnologia
nos três países, com planos de estender o teste para outras partes da
América do Sul. Fonte: Criptofacil
95% dos compradores brasileiros utilizam marketplace, aponta estudo
Um
site chamativo ou um aplicativo moderno não são suficientes para
satisfazer os mais experientes compradores online. Eles exigem
transparência nas taxas, controle sobre o processo de entrega, uma
política clara de devoluções e recompensas de programas de fidelidade,
de acordo com a pesquisa UPS Pulse of the Online Shopper da UPS. O
estudo contempla preferências e expectativas de compradores online em 15
países e regiões, incluindo Brasil, Estados Unidos, Canadá, México,
Europa, Ásia e, pela primeira vez, a Índia. Esta edição da pesquisa
também analisou as diferenças de comportamento de compra dos Baby
Boomers, Geração X, Millennials e Gen Zers, oferecendo informações que
podem auxiliar os varejistas, atacadistas e fabricantes a competirem
globalmente. A UPS Pulse of the Online Shopper avalia os hábitos de
compra do consumidor desde a pré-compra até a pós-entrega. O estudo foi
realizado no início de 2019 pela PwC com mais de 18.000 compradores
online em todo o mundo. Os entrevistados fizeram pelo menos duas compras
on-line em um período típico de três meses. Seguem algumas das
principais conclusões do estudo de 2019:
- Marketplaces.
Continuam populares: 96% dos compradores globais online (95% no Brasil)
usaram um marketplace e cerca de 36% dos consumidores em todo o mundo (e
44,1% dos brasileiros) pretendem aumentar as compras de produtos por
esse canal nos próximos 12 meses. Em todo o mundo, 48% dos consumidores
fazem compras por impulso nesses sites. - Busca. A experiência
crítica do cliente começa aí. 90% dos clientes globais pesquisam sobre
os itens antes de comprá-los online. No Brasil, esse índice é ainda
maior, de 98,6%. As gerações mais jovens são mais influenciadas pelas
recomendações dos outros clientes. 95% de todos os compradores (94,7% no
Brasil) querem saber o total dos gastos, incluindo taxas de envio e
impostos, antes de prosseguirem no processo de compra. - Programas
de fidelidade. Os compradores online querem se sentir valorizados e
recompensados. Cerca de um em cada cinco (19%) dos consumidores globais
participa de mais de cinco programas de fidelidade. As razões dadas para
a adesão incluem ofertas de frete grátis, descontos somente para
membros e pontos de recompensa. No Brasil, ainda há bastante espaço para
esse comportamento crescer, já que apenas 9,1% dos pesquisados
participam de mais de cinco programas de fidelidade. - Entrega
rápida. Os compradores ainda querem alternativas e conveniência, mas
preferem não pagar a mais por isso. Os entrevistados gostam da
possibilidade de receber o produto no próximo dia, mas avaliam se um
tempo de trânsito maior não seria compensado por outras alternativas
como taxas mais baixas ou outros incentivos. Os millennials são mais
propensos a escolher a entrega rápida do que outros grupos etários. Mas
geralmente os compradores online não querem pagar mais para receber o
produto com maior rapidez. É por isso que eles realizam várias ações
para obter frete grátis, incluindo a adição de itens ao carrinho (36% no
mundo e 34,1% no Brasil) e a pesquisa online de um código promocional
(32% globalmente e 33,9% no Brasil). - Rastreamento.56% dos
compradores online rastreiam as entregas, sendo os americanos os mais
prováveis de serem rastreadores ativos. - Devolução. A política de
devolução ainda é um fator-chave para fazer com que os clientes voltem.
A devolução de mercadorias é uma demanda importante para compradores
online. Uma experiência insatisfatória de devolução afetou a
probabilidade 73% dos consumidores globais (69,9% dos compradores
brasileiros) voltarem a comprar de um varejista, segundo a pesquisa. A
principal razão citada para uma má experiência de devolução é o atraso
na obtenção de um reembolso (25% no mundo e 23% no Brasil). Ter que
pagar pelo retorno da mercadoria incomoda uma porcentagem significativa
de consumidores (24% globalmente e 23% no Brasil), assim como o atraso
no recebimento de uma troca ou um item de reposição (21% no mundo e
26,5% no Brasil). Globalmente, 36% dos compradores online devolveram um
item nos três meses anteriores à pesquisa. No Brasil, foram 30,7%. Cerca
de dois em três compradores (63% no mundo e 54,4% no Brasil) devolvem
compras (direito de arrependimento) a seus vendedores. Este método é
também popular na América Latina, onde 57% dos compradores retornam seus
produtos.
Para obter mais informações ou baixar a pesquisa UPS Pulse of the Online Shopper 2019, acesse a página do estudo: https://solutions.ups.com/
Fonte: eCommerce Brasil