Estudo: produtos “femininos” custam mais do que produtos “masculinos”

De acordo com uma investigação feita pelo New York City Department of Consumer Affairs, produtos feitos para garotas e mulheres custam (nos EUA, não conheço estudo similar no Brasil, embora desconfie que o gap seja ainda maior) 7% mais, em média, do que produtos similares produzidos para garotos e homens. Os pesquisadores compararam aproximadamente 800 produtos que eram idênticos a não ser pela embalagem que os apresentava como específico por gênero e descobriram que produtos femininos são mais caros 42% das vezes, enquanto produtos masculinos custam mais apenas 18% das vezes. Isso é particularmente verdadeiro para cuidados pessoais: na média, as mulheres pagam 48% mais para itens ligados a cabelos, como shampoos, condicionadores e gel, e 11% mais para aparelhos com lâminas para depilação (exatamente iguais aos aparelhos de barbear). O restulado sugere, segundo Julie Menin, comissário do DCA, “uma insidiosa forma de discriminação de gênero”.  

Estudo: o valor econômico das grandes estrelas do cinema

Grandes estrelas do cinema não garantem necessariamente que um filme fará uma bilheteria maior, mas diminuem o risco de menores receitas, afirma um estudo realizado por Amit Joshi da University of Central Florida. Analisando um conjunto de dados que visualizava 26 anos e aproximadamente 800 filmes com grandes lançamento, Joshi descobriu que filmes com grandes estrelas têm uma variação significativamente menor de receita – ou seja, um padrão de receita mais previsível – nas primeiras três semanas após o lançamento do filme do que filmes sem estrelas. Isso sugere que o poder da estrela é o principal indicador da receita na primeira fase do ciclo de vida de um filme. Nas semanas quatro e cinco, as variações entre filmes com estrelas e demais filmes não são significativamente diferentes, o que sugere que outros fatores, como a qualidade do filme, tornam-se mais importante para determinar a receita de bilheteria.

Estudo: CEOs não são muito mais inteligentes do que outros profissionais

Os diretores executivos formam um grupo de pessoas inteligentes, sem dúvida. Mas eles não são muito mais inteligentes do que as pessoas em outros cargos, de acordo com um trabalho científico dos pesquisadores Renee Adams, da Universidade de South Wales, Matti Keloharju, da Harvard Business School, e Samuli Knupfer, da BI Norwegian Business School. Examinando dados do exército sueco, eles descobriram que a mediana dos CEOs de grandes empresas da Suécia ficaram na faixa dos 17% melhores em habilidade cognitiva – superior ao típico CEO de pequenas empresas, mas não muito diferentes de médicos, advogados e engenheiros. Eles também descobriram que os homens que se deram melhor nas suas entrevistas aos militares tornaram-se CEOs mais tarde em suas vidas, assim como aqueles mais altos, o que sugere que inteligência não é o único sinal para se prever se alguém irá se tornar um CEO.

[As notas acima foram publicadas originalmente em A Zona de Desconforto]

Super simetria, pés-grandes. 6 grandes mistérios da ciência que podem (ou não) ser resolvidos em 2016

Há muitas coisas que os cientistas simplesmente não sabem. Mas eles estão fazendo progresso. 2015, apenas para ficar em um exemplo bem próximo, foi um grande ano para ciência: chegamos a um acordo sobre a questão climática, recebemos fotos de planetas anões e tivemos evidências de que há água fluindo em Marte. E 2016 – o que podemos esperar em termos de descobertas científicas para este ano que nem bem começou? Encontre seis respostas fornecidas por especialistas.

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