Segundo um artigo que Ben Kunz, diretor de planejamento estratégico da agênciaMediassociates publicou ontem no portal da Business Week, “Esqueça o compartilhamento de fotos. Mark Zuckerberg pode em breve gerenciar suas finanças.”
O raciocínio parte do jogo FarmVille, que introduziu os Facebook Credits, que custam 10 centavos de dólar cada um e podem ser trocados por pontos do jogo ou presentes. Esse “troco” está se acumulando de tal forma que o mercado de bens virtuais nos EUA deverá chegar a 2,1 bilhões de dólares em 2011, de acordo com a empresa de pesquisas Inside Network. E a questão é que a moeda do Facebook, embora faça parte desse mercado, está se tornando real. Você já pode usá-la para comprar cartões no Walmart, no Target e na Best Buy. Se a expansão continua, qual a diferença entre a moeda corrente do país e essa nova do Facebook?
É claro que a questão não é tão simples. Envolve, para começar, os problemas de privacidade que começam a assombrar o Facebook. Mas o fato é que o dinheiro está vivendo uma fase de mudanças. Inúmeras empresas estão criando soluções de “carteiras virtuais”. Começando pela PayPal e passando pela American Express que lançou esta semana a solução Serve, para ligar contas bancárias, cartões de crédito e débito a telefones e computadores.
Veremos, como diria o cego.
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