“Já participei e ainda oriento alguns dos
nossos clientes a
promover focus groups para gerar insights para suas marcas. Pesquisas
qualitativas, com grupos adequados, trazem informaçoes, validam ou nao
alguns
conceitos, reforçam ou nos fazem abandonar algumas ideias. Só acho que
as
pessoas do grupo, quando se percebem entre “iguais”, ficam um pouco
envergonhadas de dar opinioes diferentes do “papel” esperado.
Temos feito encontros mais informais, que
chamamos de ´unfocus groups´, expressao de uma empresa de inovaçao que
admiro
muito. Neste caso, nao se trata de uma pesquisa quali ou quanti, mas de
uma
geraçao de ideias mais livres e amplas. A ideia é falar com pessoas que
têm
visoes bem diferentes e particulares de um mesmo assunto. Há pouco
tempo, para
falar sobre produtos chamados de “primeiros socorros”, convidamos um
atleta, uma
mae, um médico, um hiponcodríaco, uma manicure, uma enfermeira e
chegamos a
resultados muito interessantes.
Pense no
significado de um esparadrapo para um atleta, que vive se machucando;
para uma
bailarina, que fica na ´ponta´ 12 horas por semana; para uma enfermeira
que
trabalha num pronto socorro; para um hipocondríaco que gosta de acumular
coisas
que podem ser usadas numa “emergência”? Sao visoes muito interessantes. E
o
melhor: como cada um sabe que está ali para representar um “papel” único
no
grupo, arrisca mais com total segurança. Tente fazer um e veja como é
eficaz e
divertido :- ).