Estratégia é capaz de quebrar as barreiras e humanizar as marcas e, como pressupõe interação, faz com que os millennials se sintam “conversando” com a empresa
A geração millennial, nascida entre 1980 e 1995, é considerada a mais influenciadora entre todas as faixas etárias e está sempre em busca de novidades, nunca se acomoda ou defende causas e marcas se não se sentir totalmente representada por elas. Então, qual é a melhor estratégia para promover o engajamento dos millennials, um grupo que, somente nos Estados Unidos, deve gastar cerca de US$ 200 bilhões em 2017? Segundo Carlos André, CEO da LoySci, o engajamento dos millennials não acontece com transações, e sim com experiências. E eles não se importam em compartilhar as suas informações com os varejistas para que recebam essas experiências. Uma pesquisa realizada pelo Google mostra que os millennials com idade entre 25 e 34 são três vezes mais propensos a compartilhar suas informações. Já um estudo do Bank of America com usuários norte-americanos de smartphones apontou que quase metade dos millennials não se importavam que os seus dispositivos rastreassem seus hábitos de compra e localização. Tudo em busca de personalização. Uma boa saída é criar experiências gamificadas, diz André. A gamificação é capaz de quebrar as barreiras e humanizar as marcas e, como pressupõe interação, faz com que os millennials se sintam “conversando” com a empresa. A gamificação também cria experiências e faz com que a interação com a marca seja divertida. A estratégia de gamificação consegue conectar os millennials como indivíduos, customizando a experiência com a marca. Mas não adianta apenas apresentar programas divertidos. A empresa precisa entender as dores do cliente e então usar a gamificação para resolver os problemas. E ao mesmo tempo também identificar quais áreas do negócio precisam ser melhoradas.
Surge novo cargo nas empresas — Chief of Artificial Intelligence Officer — para direcionar estratégia e garantir ROI
Um grande número de empresas (80%) está investindo em Inteligência Artificial, e uma a cada três empresas líderes de mercado acreditam que suas organizações precisarão investir mais nos próximos 36 meses para se manter no ritmo dos concorrentes. Ao mesmo tempo, o mercado está antecipando os desafios que enfrentará na adoção de IA, e buscando a criação de novas posições de liderança, como a do Chefe de Inteligência Artificial (CAIO, em inglês), como parte da estratégia para superar as barreiras iniciais. Esse tipo de executivo será responsável por alinhar e coordenar a adoção de IA nas empresas. Os resultados foram levantados na pesquisa realizada com 260 grandes empresas de operações globais, conduzida pela Vanson Bourne, empresa de pesquisas para a indústria de tecnologia, a pedido da Teradata, líder em dados e analytics. “Há uma tendência importante surgindo, e isso fica claro na pesquisa. As empresas já olham para a IA como a prioridade estratégica que ajudará as empresas a se destacarem dos seus concorrentes diretos”, afirma Atif Kureishy, vice-presidente de práticas emergentes da Think Big Analytics, uma empresa da Teradata. “No entanto, para alavancar todo o potencial no uso da tecnologia e ganhar o máximo de ROI, os executivos precisarão renovar suas principais estratégias para que a IA tenha um papel amplo – do datacenter à sala de reunião”.
Pesquisas indicam tendências do varejo para o Natal
Com a chegada do Natal, o varejo já começa a se movimentar com boas expectativas diante de um cenário ainda cauteloso, mas promissor. Nesta semana, algumas entidades de pesquisas trouxeram dados que mostram as expectativas relacionadas à data mais aguardada do ano. De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), os preços do varejo para o Natal devem cair 1,1%, em média, em relação ao ano passado. Esta é a primeira vez que a Entidade prevê deflação para o período desde o início do levantamento feito pela entidade, em 2009. No ano passado, os preços para a data comemorativa subiram, em média, 9,8%, e em 2015, a variação média foi de 10,9%. Já segundo o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), o Natal deste ano deve movimentar R$ 51,2 bilhões. Se confirmada a projeção, o valor será um pouco superior ao do levantamento do ano passado, quando o montante girou em torno de R$ 50 bilhões. Segundo o estudo, 110,8 milhões de consumidores devem ir às compras no Natal deste ano, contra 107,6 na data comemorativa de 2016. Os produtos mais buscados serão roupas, citadas por 56% dos entrevistados, seguidas por brinquedos (43%), perfumes e cosméticos (32%) e calçados (31%). Fonte: GiroNews