(artigo do Advertising Age, tradução do meio & nensagem)
O Google trabalha em mudanças radicais para tentar mudar a maneira como falamos uns com os outros na internet. Mas não será nada fácil. O novo produto de comunicação da empresa, o Wave, anunciado nesta sexta-feira, 29, (mas que ainda não tem data de lançamento) é um e-mail com novos elementos, como instant messenger, o galerias de fotos, widgets e jogos.
O Wave aparenta ser interessante e, se for lançado, pode algum dia se tornar um grande divisor de águas e tornar-se um problema para quem vende e-mails mais tradicionais (Microsoft) ou empresas que focam em mensagens instantâneas (Facebook ou Twitter). Mas isso não será tão cedo, já que muita coisa precisará acontecer para o Wave chegar lá.
O princípio básico do produto é de ser uma plataforma open-source e gratuita do Google, que pode ser atualizada por outras empresas. A grande questão é: como o e-mail do Google está tentando substituir duas das ferramentas mais universais da internet – o e-mail e o instant messenger – ele precisará ser muito disseminado para ter efetividade.
Em outras palavras, para o Wave ser útil, todo mundo com quem você se comunica precisará ter uma conta do Google Wave que seja checada regularmente.
Outro obstáculo é a mobilidade. As fotos divulgadas do Wave parecem bonitas em nossos monitores, mas metade das nossas atividades com e-mail são via telefone. Pelo que se aparenta, o Wave não irá funcionar no iPhone, por exemplo.
No momento, o Wave é uma ideia embrionária. É uma mudança muito maior do que o Gmail, lançado em 2004. Mas segue um pouco longe de se tornar um produto disseminado que substitua e-mail, Messenger e as outras ferramentas que usamos para nos comunicar.
Dan Frommer, editor da Business Insider, para Advertising Age.