A empresa não tem sido tão criticada quanto o Facebook — e gostaria muito de manter-se assim
Sabe o que é techlash? É um termo cunhado pelo The Economist, que descreve uma reação negativa que a onipotência das gigantes de tecnologia, como Google e Facebook, estão começando a gerar entre as pessoas. Aparentemente, isso já começa a preocupá-las. Tanto assim que no Google I/O que está sendo realizado de 8 a 11 de maio no Shoreline Amphitheatre, de Mountain View, Califórnia (ou seja, bem ao lado da sede do Google), embora esteja voltado especialmente para os desenvolvedores, tem buscado alcançar outro público, os céticos. O fato é que, pelo menos até o momento, o Google não tem sido tão criticado quanto o Facebook — e gostaria muito de manter-se assim. E não faltam razões para que a maré de críticas não se transfira para o Google, incluindo sua dominação dos anúncios, uma série de problemas relacionados ao YouTube e o fato de que, sem dúvida, ele conhece muito mais os usuários do que o Facebook. Nessa conferência, a empresa vai discutir seu amplo uso da inteligência artificial, esforçando-se para destacar tanto seus padrões éticos quanto algumas das maneiras pelas quais a IA está sendo usada para o bem em áreas como assistência médica. Segundo o Washington Post, será revelado também um conjunto de ferramentas projetadas para ajudar indivíduos e famílias a gerenciar o tempo gasto em dispositivos móveis — outra área em que as empresas de tecnologia estão sob fogo cerrado. Eis outras novidades do Google I/O:
Android O — o Google já lançou uma prévia, mas espera-se muito mais detalhes sobre a próxima versão do Android. Na semana passada, o Google também anunciou o Projeto Treble, seu mais recente esforço para tornar mais fácil para os fabricantes permitir que seus dispositivos sejam atualizados para versões posteriores.
Inteligência Artificial — a empresa promete não apenas melhorar seus próprios produtos, mas também colocar essas capacidades nas mãos de negócios e pesquisa.
Google Assistant — a ideia é ampliar o número de dispositivos, mantendo a identidade.
Realidade Virtual — O Google lançou seu Daydream na E / S do ano passado e uma atualização está definitivamente atrasada. Fonte: Axios
Não acredite em ninguém que prometa transformar um negócio digitalmente em três anos, diz Mark Raskino, analista do Gartner. Mais executivos estão colocando sua confiança na tecnologia para impulsionar o crescimento dos negócios, segundo uma nova pesquisa do Gartner. 61% dos líderes empresariais que participaram da pesquisa disseram que pretendem aumentar os gastos com TI em 2018, enquanto 32% planejam não fazer alterações nos gastos e apenas 7% prevêem cortes nos gastos. Os líderes de negócios também foram questionados se tinham uma iniciativa de gerenciamento ou um programa de transformação para tornar seus negócios mais digitais. A maioria (62%) disse que sim. Destas organizações, 54% afirmaram que seu objetivo de negócios digitais é transformacional, enquanto 46% disseram que o objetivo é a otimização. O Gartner também descobriu que o “digital” estava sendo cada vez mais usado como um chavão entre os líderes empresariais. Quando solicitados a descrever suas cinco principais prioridades de negócios, o número de entrevistados que mencionou a palavra digital pelo menos uma vez aumentou de 2,1% na pesquisa de 2012 para 13,4% em 2018. Essa atitude positiva em relação aos negócios digitais é sustentada pela intenção contínua dos CEOs de investir em TI, disse o Gartner. Fonte: Computerweekly