Vou reproduzir aqui a notícia que acabei de ler no AdNews:
“”Um banco direto”. Este é o conceito apresentado como nova aposta do HSBC, que lança hoje o
HSBC Direct, um banco virtual que permitirá ao cliente realizar suas transações bancárias por conta própria, utilizando canais de maior conveniência: internet, caixa eletrônico, celular e central de atendimento telefônico.
O cliente paga uma única tarifa mensal e tem à disposição pacote de serviços com uso ilimitado. “O HSBC Direct traz um conceito moderno ao país e que atende a uma nova demanda dos consumidores, especialmente nos grandes centros. Esperamos conquistar aproximadamente 100 mil novas contas-correntes até 2009”, diz Henrique Frayha, diretor-executivo de Varejo do HSBC.
Este é um projeto global do Grupo HSBC, que já conta com 1,5 milhão de clientes em quatro países: EUA, Canadá, Taiwan e Coréia do Sul.
Apesar de ter a marca HSBC, o Direct terá política e comunicação visual próprias. A abertura de conta é feita pelo site www.hsbcdirect.com.br, em até 30 minutos.
O cliente terá à disposição relacionamento virtual via e-chat com gerente, e-commerce, tarifa única com uso ilimitado dos canais HSBC, limite pré-aprovado de cartão de crédito e cheque especial, portal de compras e senha única usando a tecnologia Direct Token (dispositivo que contribui para a segurança das transações realizadas pela Internet, gerando para cada acesso e a cada transação financeira, uma nova senha). “
A notícia chamou minha atenção porque, de repente, me senti voltando no tempo. 1996, lançamento do Banco1.Com, depois Banco1.Net. Além do projeto ser filho meio bastardo do banco direto do Nacional, desenvolvido pela pessoa que senta exatamente ao meu lado aqui na Gradual, Marcelo Smarrito, cheguei a trabalhar no lançamento e fui um dos primeiros clientes. Na época, fazia todo sentido para pessoas como eu, que já buscavam viver conectadas. Mas, hoje? Hoje, todo banco é “direto”, se o cliente quiser. Faz meses que não vou à minha agência, resolvo tudo por internet e por telefone. Mas, se eu quiser ir, se eu quiser tratar de alguma coisa “cara a cara”, eu posso. Coisa que o cliente do HSBC Direct não poderá, assim como o do Banco 1 não podia. A bem da verdade, antes de ser definitivamente incorporado ao Unibanco, houve um movimento no sentido de criar espécies de show-rooms, onde o cliente poderia compensar a carência que eventualmente sentia de um atendimento humano. Conceito moderno? Pra mim, conceito moderno é oferecer ao cliente todas as opções, que é o que os bancos atuais, inclusive o HSBC, há fazem. Concordam?
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trabalho no HSBC Direct, e gostaria de comentar:
A proposta do Direct é maior do que apenas usar o Internet Banking abrangendo todo o relacionamento do cliente com uma instituição financeira. Todas as operações são resolvidas on-line seja de forma automática seja pelo gerente online. O cliente não precisa ir para uma agência para “assinar os documentos”. O cliente não precisa ir para um site de e-commerce para comprar. O cliente não precisa enviar um “fax” para acionar seu seguro.
Continuação:
O cliente do Direct não precisa decorar o n. de conta corrente, não precisa de diversas senhas diferentes, não precisa de vários cartões e não precisa de vários tokens. TODOS os acessos – independentemente de qualquer canal: ATM, Web, Fone ou Celular – são realizados apenas com o CPF do cliente e uma senha dinâmica gerada a partir do Direct Token. Com uma chave universal todas as soluções do HSBC convergem para o atendimento do cliente.
Atenciosamente.
Rafael,
obrigado pelos esclarecimentos. De qualquer forma, a proposta do Banco1 também ia além de apenas usar o Internet Banking. Prometo acompanhar o projeto de vocês e torcer pelo sucesso.
Abraço,
Fernado, acho que o diferencial o HSBC será o marketing,todos sabemos que atraves do telefone e internet podemos movimentar as nossas contas, mas poucos são os clientes que fazem uso dessa maneira de “se relacionar” com os clientes.
Agora com o marketing do hsbc direct e o diferemcial de apenas 30 minutos para a abertura de uma conta, contam a favor do banco.
Anderson,
Sinceramente, não entendi quando você falou que o diferencial será o marketing. Em princípio, o marketing deve explorar os diferenciais e eu me pergunto se o apelo “direct” ainda tem força suficiente para se sustentar sozinho. Em relação ao número de clientes que se relacionam por telefone e internet com seus bancos, posso lhe assegurar que não são poucos. Isso, aliás, deve ter motivado o HSBC a lançar este projeto. (continua…)
(continuando)
Finalmente, quanto ao tempo de abertura da conta, você acha mesmo que é um diferencial importante. Eu tenho várias contas em bancos e não consigo me lembrar quanto tempo levou para eu abrir a conta e nunca pensei nisso como motivo para abrir uma conta.
Enfim…
Obrigado pelo comentário.
como faça pra abrir uma conta se na milnha cidade nao tem hsbc