Objetivo é evitar que consumidores sejam surpreendidos com mudanças abruptas e unilaterais
O Ministério Público Federal (MPF) instaurou na quinta-feira passada, 6/9, procedimento administrativo para acompanhar as alterações nas normas das administradoras de programas de milhagens. Com isso, os procuradores que atuam na temática da Câmara de Consumidor e Ordem Econômica do MPF (3CCR) vão fiscalizar casos como o fim da parceria entre a companhia aérea Latam e a empresa de fidelidade Multiplus. O objetivo do MPF é evitar que consumidores sejam surpreendidos com mudanças abruptas e unilaterais nos programas dos quais façam parte. O procedimento administrativo aponta como ponto a ser observado, por exemplo, as barreiras que os programas de fidelidade impõem à saída dos clientes – independentemente do seu grau de satisfação com os serviços ofertados. Neste cenário, o MPF entende que o mercado de programa de milhagens, associado à ampla liberdade das empresas em gerir e alterar suas regras a qualquer tempo, podem criar terreno fértil para o exercício de poder de mercado pelas companhias gestoras dos programas de milhagens.As empresas que controlam esses programas têm liberdade na emissão de pontos, mas não estão sujeitas a regras aplicáveis a outras instituições que gerenciam ativos financeiros e moedas de menor liquidez. Sendo assim, podem unilateralmente inflacionar a pontuação necessária para adquirir os produtos e serviços. Para o MPF, no entanto, mesmo sendo privados, esses programas estão sujeitos à regulação, já que se assemelham a moedas virtuais, sendo utilizadas como meio de troca. Desta forma, drásticas alterações nesses programas são práticas abusivas que impedem os consumidores a gozarem de suas pontuações de direito. Constam como excessos das empresas, por exemplo, argumentos como somente disponibilizar uma passagem obrigando a compra de outro trecho. Fonte: Contexto Exato
Instagram está desenvolvendo um aplicativo independente para compras
O Instagram está trabalhando em um novo aplicativo independente dedicado às compras. O aplicativo — que pode se chamar IG Shopping — permitirá que os usuários naveguem por coleções de mercadorias dos varejistas que seguem e as comprem diretamente dentro do aplicativo, de acordo com duas pessoas familiarizadas com o assunto. Mais de 25 milhões de empresas já possuem contas no Instagram, e 2 milhões delas são anunciantes, disse a diretora de operações do Facebook, Sheryl Sandberg, na mais recente divulgação de resultados da empresa. Quatro em cada cinco usuários do Instagram seguem pelo menos um negócio. A criação de um aplicativo independente permitiria que a empresa fornecesse uma casa dedicada a uma atividade cada vez mais popular no Instagram, além de expandir as oportunidades de receita. Com o tempo, o Facebook poderia introduzir mais ferramentas para os comerciantes que estão construindo seus negócios no Instagram, desafiando diretamente plataformas de comércio eletrônico como o Shopify, de acordo com uma pessoa familiarizada com o pensamento da empresa. A maioria das empresas on-line precisa de uma conta no Instagram já, o pensamento vai; muitos deles certamente usariam ferramentas de negócios pagas se estivessem disponíveis. Fonte: The Verge